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Coronavírus: medo afasta pessoas do tratamento de outras doenças e representa risco à saúde

Por Presse Comunicação Empresarial


A pandemia do novo Coronavírus trouxe mudanças no cotidiano e provocou muitas incertezas na população. Um dos efeitos colaterais da doença, que também está causando preocupação nos médicos, é de que pacientes com outras doenças estejam se afastando do tratamento necessário por conta do medo de ir aos consultórios, clínicas ou hospitais, e contrair a Covid-19.

O médico pneumologista e diretor técnico do Hospital Dia do Pulmão, centro de referência na área respiratória, em Blumenau, Dr. Mauro Sérgio Kreibich, revela que muitos pacientes que sofrem de doenças que necessitam de atendimento contínuo estão evitando a ida a hospitais com medo de contrair a Covid-19. “Percebemos que pacientes com doenças crônicas estão faltando, desmarcando ou remarcando suas consultas em um prazo muito longo. Alguns deixam de procurar o atendimento, mesmo com sintomas que indicam a necessidade de consultar um especialista, o que pode causar o agravamento de doenças“, diz.

Dr. Kreibich reforça, ainda, que remédios para tratamentos específicos precisam ser mantidos pelos pacientes. “Os medicamentos são fundamentais para a saúde dos indivíduos. Alguns remédios evitam sintomas que são muito parecidos com os do Coronavírus. Portanto, se o paciente deixa de utilizar a medicação, ele pode confundir com o Coronavírus, por isso a necessidade de se manter com a medicação. Além disso, as vacinas devem ser atualizadas, especialmente a da gripe, as duas da pneumonia e a da coqueluche“, explica.

As doenças respiratórias têm relação direta com as mudanças climáticas e por conseguinte com as estações como o outono, inverno e primavera, necessitando estar devidamente controladas para evitar as descompensações, popularmente denominadas de “crises”.

Em indivíduos saudáveis, a tosse e eventualmente a febre, são consideradas como “sintomas leves” nos pacientes portadores de Asma, Bronquite, Enfisema, Bronquiectasias, Alergias Respiratórias e afins podem significar o início das crises e necessitam de orientação e/ou avaliação do médico assistente

O médico pneumologista ressalta que todas as unidades de saúde do país estão tomando os devidos cuidados com a higienização e desinfecção dos ambientes. “O Hospital Dia do Pulmão, por exemplo, realizou alterações internas para a maior segurança de seus pacientes, como a mudança do Pronto Atendimento Pediátrico, que passa a ser realizado junto à pediatria, no andar superior, separado do Pronto Atendimento Adulto“, aponta.

Além das mudanças na estrutura física, também foram implementados protocolos de prevenção contra o Coronavírus. “Os pacientes com suspeita de Covid-19 recebem atendimento isolados dos demais e os colaboradores fazem a assistência com todos os equipamentos de proteção individual. O Hospital Dia do Pulmão reitera o compromisso de diferenciação técnica e de atendimento que nos caracteriza ao longo de cerca de 38 anos de atividades e, para isto, ajustou a estrutura para atender seletivamente os pacientes habituais do hospital, visando manter a segurança de todos, corpo técnico, funcional, pacientes e comunidade“. conclui Dr. Kreibich.


Foto: Divulgação / Diego Vara (Arquivo)

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