Blumenau protesta a favor do retorno às aulas
Diferentes cidades catarinenses estão indo às ruas protestar a favor do retorno das aulas em Santa Catarina (SC). O movimento “Volta às Aulas SC” defende a retomada das atividades presenciais nas escolas, fazendo batucadas e panelaços nas principais vias dos municípios do Vale do Itajaí.
De acordo com a portaria nº 875, publicada após decisão judicial, desde sexta-feira (13), as escolas localizadas nas regiões de risco grave no Mapa de Risco para Covid-19 não poderão mais ofertar as atividades presenciais que estavam previstas. Além dos protestos, o movimento estadual também está divulgando um abaixo-assinado online para que as pessoas apoiem o retorno das aulas presenciais no Estado.
Os manifestantes foram às ruas para mostrar a indignação de como a educação vem sendo tratada pelas autoridades. O grupo destaca que a educação é um serviço essencial e um direito fundamental. Além disso, os integrantes aproveitariam a vinda da governadora Daniela Reinehr (sem partido) para fazer manifestação em prol da volta às aulas presenciais. Porém, com a governadora testando positivo para a Covid-19, tanto a vinda, quanto o protesto foram adiados.
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O que diz o sindicato?
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Santa Catarina (SINTE), desde o início da pandemia, posicionou-se contra o retorno das aulas presenciais em pandemia. Conforme o sindicato, “a vida é muito mais importante que os processos pedagógicos e econômicos. Tudo podemos recuperar menos a vida, por isso, mais uma vez nos pronunciamos contrários às alterações das portarias, que permitem a volta das atividades presenciais nas escolas de Santa Catarina. … Não vamos comungar com essas atitudes genocidas de flexibilização, que acompanham as do Governo Federal, resultando em um aumento do contágio da Covid-19, além de aumentar ainda mais o número de mortes em Santa Catarina.”
Entenda
Em Santa Catarina, nas últimas duas semanas, a retomada das aulas virou queda de braço entre o governo estadual e as escolas particulares, com diversas mudanças nas regras. Pela última atualização, as escolas nas regiões de risco grave, não podem mais ofertar as aulas presenciais.
O governo estadual manteve a exigência de que as escolas obtenham homologação do plano de Contingência Escolar junto aos comitês municipais de Covid-19 nessas regiões com vistas à liberação.
Foto: Gustavo Gargioni / Fotos públicas