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Situação de ambulâncias paradas há meses em Blumenau é questionada ao Estado após denúncia do Mesorregional

A situação das ambulâncias de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) móveis de Blumenau, que estão paradas e sem uso há cerca de quatro meses, foi questionada à Secretaria de Estado da Saúde (SES) após a denúncia feita pelo Mesorregional durante transmissão ao vivo no dia 20 de novembro.

As ambulâncias que foram enviadas para a região com o objetivo de auxiliar nos atendimentos relacionados à Covid-19 estão guardadas no prédio da antiga Secretaria de Desenolvimento Regional de Blumenau, enquanto há equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) paradas por conta da indisponibilidade de viaturas.

Por que as ambulâncias estão paradas e sem uso há tanto tempo? Quantas e com quais recursos foram adquiridas? Estão totalmente equipadas para operar? Qual a previsão para que venham a ser utilizadas? Para que serão destinadas, especificamente? Essas perguntas foram encaminhadas à SES em um requerimento oficial registrado pelo deputado estadual Ivan Naatz (PL) na manhã desta quarta-feira (16), por meio da Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc).

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Enquanto acontece esse descaso com a saúde pública do município e com o dinheiro dos impostos pagos pelos cidadãos, o serviço de emergência de Blumenau já chegou a registrar dificuldade de prestar atendimentos por falta de condições de trabalhos e de viaturas. Um exemplo disso foi a situação registrada na última sexta-feira (11), quando diversas ocorrências foram atendidas simultaneamente na cidade pelo Corpo de Bombeiros Militar e pelo Samu e ambos ficaram com todas as viaturas ocupadas por alguns momentos.

A gente tem que saber a realidade dessa situação por uma informação oficial do governo e, diante da informação oficial do governo, nós vamos checar e usar os dados depois cobrar da Secretaria da Saúde um encaminhamento mais efetivo pra essa pauta“, disse o deputado Naatz ao Mesorregional. “Isso é uma coisa que não pode ficar em aberto. Nós temos que ter números claros, informações precisas e poder, inclusive, monitorar onde estão essas viaturas, o que elas estão fazendo, a que elas estão servindo“, ressaltou.

Fotos: Jefferson Santos / Mesorregional
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