Sindicato e trabalhadores do transporte coletivo voltam a fazer a população de refém para garantir benefícios
Não é são trabalhadores e estudantes, são também pessoas que estão esperando há meses, anos, por exames e consultas médicas, gente que após algumas tentativas conseguiu agendar a tão aguardada vacina anticovid e que conseguiu horário para o início da manhã desta terça-feira (03), mas nenhuma dessas pessoas humildes, que necessitam do transporte coletivo urbano conseguiram chegar no seu destino como esperavam chegar, isso por que o Sindetranscol (Sindicato dos Empregados nas Empresas Permissionárias do Transporte Coletivo Urbano de Blumenau) organizou mais uma vez a parada repentina do serviço, sem aviso prévio, deixando o usuário mais uma vez refém da situação, para conseguir benefícios nos quais lutam.
É visível e notório, que desde o início da sua operação na cidade a BluMob, empresa concessionária do serviço de transporte coletivo de Blumenau, não respeita usuários e trabalhadores e visa exclusivamente e nada mais do que o lucro com a operação na cidade que ofereceu um contrato muito além de vantajoso.
O Mesorregional esteve Terminal Urbano da Fonte Luminosa, onde alguns trabalhadores estavam, desacompanhados da diretoria do sindicato, porém indagados sobre a paralização, informaram que nenhum trabalhador iria conversar com órgãos de imprensa, já que a direção do Sindetranscol orientou a eles não darem entrevista, ou seja, um calar da voz de quem dizem lutar. A paralização foi transmitida através das redes sociais do sindicato apenas à partir das 7h, quando serviços já estavam sendo retomados, tendo em vista que a paralização ocorreu desde às 3h30min da madrugada.
O Sindicato afirma que o protesto está ocorrendo pela ausência de negociação coletiva de trabalho por parte da empresa tendo em vista que data-base da categoria é 1º de Julho, data em que já era para estar assinada e em vigor a nova Convenção Coletiva de Trabalho 2021/2022.
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Foto: Wellington Civiero Ferreira / Mesorregional
