André Cantoni, do Blumencast também é colunista Mesorregional
O podcaster André Cantoni, apresentador do Blumencast, canal que já possui mais de 3.500 inscritos passa a escrever quinzenalmente ao Mesorregional na editoria de turismo, trazendo sempre fatos históricos e curiosos de Blumenau.
Confira abaixo o seu primeiro artigo, já publicado na nossa versão impressa, que fala sobre os três primeiros jornais da história da maior cidade do Vale do Itajaí:
Os 3 primeiros jornais da História de Blumenau:
Dando início a essa coluna que procurará abordar fatos curiosos da história de Blumenau e; aproveitando o lançamento do Jornal Mesorregional na versão impressa, resolvi trazer conteúdo sobre os jornais antigos que marcaram a sociedade blumenauense.
Blumenauer Zeitung: fundado em 1881, com tiragem semanal em quatro páginas que era distribuído também em Itajaí, Brusque, Joinville, Desterro (hoje, Florianópolis), Rio de Janeiro e Alemanha. Foi o primeiro jornal de Blumenau e seu fundador foi Hermann Baumgarten. Antes do Blumenauer Zeitung, o jornal que circulava pela incipiente colônia era o Kolonie Zeitung de Joinville. O jornal era publicado basicamente todo em língua alemã.
Immigrant: O segundo jornal genuinamente blumenauense foi fundando em 1883 para concorrer com o Blumenauer Zeitung já que à época, as correntes ideológicas políticas entre federalistas e republicanos estavam acirradas. O fundador do Immigrant foi Bernardo Scheidemantel, também conhecido por ter sido o primeiro fotógrafo profissional da cidade. Uma das curiosidades era que o Immigrant trazia a “escala semanal de horários” de partida do Vapor Progresso.
Der Urwaldsbote: Em 1893 nasce “O Mensageiro das Florestas” ou “Correio da Mata” que era o significado do nome do jornal fundado pelo Pastor Faulhaber. O jornal tinha forte orientação religiosa da comunidade luterana mas com o passar dos primeiros anos foi amornando até dar espaço para as ideias fortes e políticas de Eugen Fouquet. O Jornal encerrou suas atividades em 1941. Seu prédio histórico fica na Rua XV de Novembro, esquina com a Rua Paul Hering onde hoje se encontra uma livraria.