DestaquesSegurança

Polícia Civil diz que bebê morreu por engasgada e não por violência

A assessoria de comunicação da Polícia Civil de Blumenau informou que, assim que recebeu o caso da morte de uma menina de apenas um ano e meio, na tarde desta segunda-feira (09), tomou providências para apuração preliminar da situação.

A delegada titular da Delegacia de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso de Blumenau, Juliana Cintia de Souza Tridapalli determinou à equipe de policiais para iniciarem as investigações do caso. Em contato com o médico legista da Polícia Científica, a Dra. recebeu a informação, de forma extraoficial e preliminar, que a causa da morte do bebê de um ano e meio foi por asfixia e não por sufocamento ou esganadura.

Outra informação é de que “até o momento os exames não apontaram indícios de violência sexual”, tendo em vista que as informações divulgadas inicialmente pela Polícia Militar, que atendeu a situação no local, informou que “ao ser efetuada averiguação das condições físicas da criança, os profissionais de saúde encontraram indícios de suspeição da mesma ter sido vítima de estupro”. Motivo pelo qual conduziram os pais da criança para delegacia.

A delegada responsável pelo caso, afirmou que “Ainda não temos os laudos conclusivos, mas o primeiro resultado da autópsia apontou que a criança morreu por engasgamento com líquido, o que converge com o depoimento dos pais de que alimentaram a criança e depois a colocaram para dormir juntamente com a família”, pontou.

Ainda de acordo com a Polícia Civil, “vale apena destacar o trabalho minucioso dos peritos que colheram todos os materiais necessários para a realização de todos os laudos possíveis para demonstrar a mecânica e a causa da morte da criança. Mas alguns resultados podem levar até 30 dias para serem concluídos, explicou.”

Apesar disso, em depoimentos, os pais da criança morta, acabaram confessando que, pelo menos uma vez o bebê foi “apertado” pelo pai para que dormisse, mas que isso teria ocorrido há cerca de seis meses atrás. A mãe, naquela ocasião haveria advertido pela mãe e pelo pediatra da família.

Agora, a Polícia Civil trabalha em cima de todas as hipóteses possíveis e das provas que tem e que é necessário se ter cautela nesses casos.  

Foto: Wellington Civiero Ferreira / Mesorregional (Arquivo)

error: Conteúdo Protegido !!