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Falta de água é problema recorrente na casa de famílias blumenauenses

O Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto – Samae de Blumenau, informou nesta terça-feira (31) que fez a troca do flutuante utilizado na captação de água bruta nesta segunda (30). O equipamento estava apresentando falhas desde a última sexta-feira (27) e por isso precisou ser substituido. A previsão é de que o abastecimento seja normalizado nesta quarta (1º de fevereiro). Entretanto, o problema de falta de água em Blumenau, principalmente, na região norte da cidade, não é recente.

Há meses o Mesorregional vem recebendo mensagens de leitores sobre o problema. Os bairros Itoupava Central, Itoupavazinha, Fortaleza e Testo Salto são alguns dos mais afetados pela falta de água. Uma das pessoas que entrou em contato com o jornal, relatou que já está há uma semana sem abastecimento.

No dia 16 de janeiro, a prefeita em exercício, Maria Regina Soar, assinou um decreto que determina o Estado de Alerta no município de Blumenau devido ao comprometimento no abastecimento de água em virtude da alta turbidez do Rio Itajaí-Açu. O documento deixava a cargo do Samae o monitoramento de casos de desperdício de água na cidade. Tendo como pena, multa e desligamento de água na residência.

Resta saber se as empresas também estão sendo fiscalizadas, já que segundo a Organização das Nações Unidas, 72% de toda a água do Brasil é utilizada na agropecuária e 22% em atividades industriais, sendo que o uso doméstico é responsável por apenas 8% do consumo. A indústria de moda é uma das que mais consome água em nível mundial. Segundo a Moody’s Investors Service, ela utiliza 10% do abastecimento industrial de água e os têxteis de acabamento são responsáveis por 20% da poluição global da água industrial. Blumenau é uma das cidades referência no seguimento têxtil.

Aparentemente, o decreto nada ajudou o Samae quanto ao abastecimento de água, já que as reclamações continuaram.

Veja abaixo o relato de moradores sobre a falta de água em Blumenau:

O Mesorregional entrou em contato com o Samae e eles informaram que só é fiscalizado o que eles recebem de denúncia.

Foto: Wellington Civiero/Mesorregional.

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