Helicóptero sequestrado em Penha cai em Joinville, três pessoas morrem e um jovem fica gravemente ferido
A queda de um helicóptero que ocorreu ontem (8) em Joinville, região norte de Santa Catarina, foi destaque a nível nacional. Isso porque o a aeronave do acidente que resultou na morte de três pessoas e deixou um jovem de 18 anos ferido, pode ter sido sequestrada.
As vítimas foram o piloto Mário Franco Aguiar, 57 anos, o copiloto e um passageiro. O helicóptero caiu próximo a várias casas, na Servidão Adenilda Roeder, no bairro Paranaguamirim, e pegou fogo. O acidente ocorreu em torno das 15h45min desta quinta-feira.
Divulgação / Redes Sociais
A Polícia Civil trabalha com uma linha de investigação baseada em informações de que a aeronave foi sequestrada logo após a decolagem, que se deu no Parque Beto Carrero World, em Penha, onde a empresa proprietária do helicóptero, a Avalon Táxi Aéreo, presta serviços de passeios panorâmicos de forma terceirizada. A rota normal dos passeios está a cerca de 17o km de distância de Joinville.
De acordo com as informações divulgadas pela Polícia Militar, duas armas foram encontradas em meio aos destroços — uma pistola e um revólver. A queda aconteceu próxima ao Presídio Regional de Joinville, no bairro Paranaguamirim e informações ratificam que a aeronave havia sido sequestrada já que o piloto teria encaminhado um código alertando essa informação.
O sobrevivente, identificado como Daniel da Silva, de 18 anos, está internado no Hospital São José, na sala de emergência com queimaduras de segundo e terceiro grau em membros superiores e inferiores. O jovem possui diversas passagens policiais, sendo que no dia 9 de fevereiro foi preso em flagrante, por tráfico de drogas bem próximo de onde aconteceu a fatalidade desta quinta-feira. Sua prisão em flagrante ocorreu na estrada Rio do Morro, no mesmo bairro.
Na ocasião, Daniel foi solto no mesmo dia, mesmo portando substâncias semelhantes a crack, maconha e cocaína, isso porque o juiz da audiência de custódia entendeu que “a gravidade abstrata do delito ou o mero clamor social não se mostraram suficientes para a custódia preventiva.” e que o “crime não foi cometido mediante violência ou grave ameaça.”
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Em nota o Beto Carrero confirmou que o helicóptero não fazia itinerário compatível com o serviço oferecido pelo parque e que lamenta “a queda de uma aeronave pertencente à empresa Avalon Taxi Aéreo, que terceiriza o serviço de voos panorâmicos no Beto Carrero World. Segundo informações da Avalon Táxi Aéreo, a aeronave não estava operado nas rotas oferecidas de serviços pelo Parque.”
A Polícia Civil e o Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa) são as entidades que deverão proceder com as investigações do caso.