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Santa Catarina registra 329 óbitos por dengue em 2024; casos aumentam mais de 165%

Santa Catarina enfrenta um grave cenário epidemiológico com 329 óbitos registrados por dengue em 2024, conforme o último informe divulgado nesta quarta-feira (14) pela Secretaria de Estado da Saúde (SES). Além dos casos confirmados, outros 21 óbitos permanecem em investigação. O número de casos prováveis da doença chegou a 366.670, o que representa um aumento alarmante de 165,28% em relação ao mesmo período do ano passado.

De acordo com o informe, 285 dos 295 municípios catarinenses já registraram casos prováveis de dengue, evidenciando a disseminação da doença por quase todo o estado. João Augusto Brancher Fuck, diretor da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE), ressaltou a importância da colaboração da população na luta contra o mosquito Aedes aegypti, principal transmissor da dengue. “A principal medida de prevenção contra essas doenças é a eliminação de possíveis criadouros do mosquito, que são os locais com água parada. E a grande maioria está dentro das residências”, destacou o diretor.

A DIVE recomenda que as pessoas dediquem 10 minutos diários para limpar seus quintais, casas e ambientes de trabalho, eliminando qualquer possível foco de proliferação do mosquito, mesmo durante o inverno. “Esses cuidados precisam continuar acontecendo ao longo de todo o ano, mesmo com as baixas temperaturas”, enfatizou João Fuck.

Entre as principais ações para eliminar os criadouros do mosquito estão:

  • Evitar o acúmulo de água em recipientes como pneus, tampas de garrafas, latas e copos.
  • Descarte adequado de materiais desnecessários em terrenos baldios e pátios.
  • Tratar piscinas com cloro ou esvaziá-las completamente se não estiverem em uso.
  • Manter lagos e tanques limpos.
  • Lavar semanalmente as vasilhas de água e comida dos animais com escova e sabão.
  • Colocar areia nos pratinhos de plantas e remover a água acumulada nas folhas duas vezes por semana.
  • Manter lixeiras tampadas e evitar o acúmulo de lixo/entulhos, além de guardar pneus em locais secos e cobertos.

Foto: Paulo H. Carvalho / Agência Brasília (Arquivo)

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