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Candidato a vereador de Blumenau que está preso, infringe mais regras eleitorais com disparos em massa de mensagens pelo WhatsApp

Durante esta sexta-feira (20), o Mesorregional detectou mais uma possível irregularidade envolvendo um candidato a vereador de Blumenau pelo PL, conhecido como Pastor Dirlei Paiz, que está atualmente preso no Presídio Regional de Blumenau. Apesar do cárcere, por justamente ter descumprido medidas cautelares interpostas pela Justiça, o candidato concorre às eleições de 2024 e agora demonstra que também pode estar infringindo a legislação eleitoral.

Diversos cidadãos relataram ter recebido, ao longo do dia, mensagens enviadas por um número de WhatsApp vinculado ao candidato. As mensagens disparadas eram idênticas, caracterizando o chamado disparo em massa, que é proibido pela legislação eleitoral vigente. O disparo em massa consiste no envio coordenado de uma mesma mensagem para um grande número de pessoas sem o consentimento dos destinatários, algo que é expressamente vedado pelos tribunais regionais eleitorais e pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O número de Dirlei enviou mensagens até mesmo para concorrentes dele no pleito.

Essa não é a primeira vez que o candidato Dirlei enfrenta problemas relacionados às regras eleitorais. Ele já havia sido intimado pela Justiça Eleitoral por ter se autodeclarado pardo, embora tenha sido identificado como branco em uma eleição anterior. A autodeclaração equivocada poderia trazer benefícios em relação ao fundo eleitoral, o que gerou a necessidade de retificação.

Apesar dessas controvérsias e de sua prisão, a candidatura de Dirlei permanece ativa. No entanto, essa nova infração pode impactar a sua imagem junto aos eleitores, que agora têm a responsabilidade de avaliar se confiam em um candidato que já infringiu diversas regras, mesmo alegando lutar por liberdade, respeito e família.

A prática de disparo em massa tem sido duramente fiscalizada nas eleições, e os tribunais têm adotado um rigor cada vez maior no combate a essas infrações, visando garantir uma campanha mais transparente e justa.

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