Desembargador revoga prisão de Gusttavo Lima em decisão proferida nesta terça-feira
O desembargador Eduardo Guilliod Maranhão, do Tribunal de Justiça de Pernambuco, revogou, nesta terça-feira (24), a prisão do cantor Gusttavo Lima, que havia sido decretada pela juíza Andrea Calado da Cruz no âmbito da Operação Integration. Além de revogar a prisão, o desembargador também suspendeu a apreensão do passaporte e do registro de arma de fogo do cantor.
Na decisão, o magistrado considerou que as justificativas utilizadas para a prisão preventiva constituíam “meras ilações impróprias e considerações genéricas”. Ele destacou que a prisão havia sido decretada com base na suspeita de que Gusttavo Lima teria dado guarida a José André da Rocha Neto e Aislla Sabrina Henriques Truta Rocha, ambos foragidos da operação, para ficarem fora do país.
No entanto, o desembargador observou que o embarque dessas pessoas ocorreu em 1º de setembro de 2024, enquanto suas prisões preventivas foram decretadas apenas em 3 de setembro de 2024, eliminando a hipótese de favorecimento à fuga por parte do cantor.
Mais cedo, a Polícia Federal havia solicitado a inclusão de Gusttavo Lima na difusão vermelha da Interpol, além de suspender seu passaporte. A defesa do cantor afirmou que a decretação da prisão era injusta e que Lima é inocente.
A Operação Integration também envolveu a influenciadora Deolane Bezerra, que foi presa no início de setembro e solta nesta terça-feira.
Foto: Divulgação / Gustavo Lima
