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Tribunal do Júri de Gaspar terá julgamento de tentativa de homicídio ocorrido em 2015

Nesta terça-feira (5), haverá um Júri Popular em Gaspar, onde jurados decidiram sobre a a condenação ou absolvição de Leonardo da Silva Prazeres, de 23 anos, réu por conta de uma tentativa de homicídio ocorrida no final da manhã do dia 30 de setembro de 2015, na Rua Helena Augusta Gartner, no bairro Figueira. O julgamento terá início às 9h.

A vítima, Gabriel Mateus Belinski, que na época tinha 19 anos, foi atingido por seis tiros. O autor dos disparos estava em uma motocicleta quando efetuou os disparos contra o jovem, hoje preso em Curitiba/PR por conta de um latrocínio, após ter seduzido um homossexual (vítima). Mesmo com a quantidade considerável de perfurações pelo corpo, Belinski sobreviveu, já que passou por cirurgias no Hospital Santo Antônio, em Blumenau, após os primeiros socorros prestados pela equipe do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência).

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A tentativa de homicídio aconteceu quando Gabriel teria sido flagrado num assalto dias antes, na região. Como sobreviveu, ele relatou para polícia que suspeita que os tiros foram desferidos por Leonardo, que foi preso cerca de 45 dias depois, quando a Polícia Civil foi cumprir o mandado de prisão em sua residência e acabou localizando três quilos de maconha, 50 gramas de crack, cápsulas de munições deflagradas e R$1.262,00. Segundo o delegado Egídio Maciel Ferrari, responsável pelo caso na época,  o revólver seria do mesmo calibre usado para atirar em Gabriel.

“Quando estava sendo socorrido ele acabou relatando que quem atirou nele foi alguém com o nome de Lucas e depois mudou para o nome de Leonardo.” disse ao Notícias Vale do Itajaí o advogado criminalista Franklin Jose de Assis, que fará a defesa do réu no Tribunal do Júri. “Frente a fragilidade das provas, num processo em que a acusação não quis contribuir para a busca da verdade real, já que dispensou a única testemunha, que é a vítima, um criminoso, a defesa vai trabalhar com o que é verdade, ou seja, que não houve motivação, e não há indícios, nem provas suficientes de que Leonardo tenha efetuado esses disparos” afirmou Franklin.

Foto: Divulgação / Polícia Civil

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