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Policial é condenado por corrupção no Vale do Itajaí


Um policial civil foi condenado por corrupção passiva qualificada após acessar e vender informações sigilosas do Sistema Integrado de Segurança Pública (SISP) para uma empresa privada. O crime, ocorrido entre abril e julho de 2021, foi julgado pela Vara Criminal de Brusque, resultando em uma pena de quatro anos, cinco meses e 10 dias de reclusão em regime semiaberto, além do pagamento de 46 dias-multa.

Segundo a denúncia, o agente consultou o sistema restrito 47 vezes para fornecer dados sigilosos ao setor de recursos humanos da empresa. Em troca, recebia um pagamento mensal de até R$ 500, prática que se repetiu por meses. Entre as informações fornecidas estavam antecedentes criminais e registros sigilosos de candidatos a emprego, comprometendo o sigilo profissional previsto pela Lei Estadual 6.843/86.

De acordo com a sentença, além de violar o dever funcional, a ação do policial comprometeu a confiança da sociedade na integridade do serviço público. A pena foi agravada devido à repetição do método usado nos crimes. Apesar da condenação, ele poderá recorrer em liberdade.

O caso coloca em foco a necessidade de responsabilidade e segurança na gestão de dados sigilosos, tema de grande relevância no contexto atual.

Conteúdo: NCI / Assessoria de Imprensa / Mesorregional

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