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Jorginho Mello pode compor chapa majoritária com Esperidião Amin e João Paulo Kleinübing

 

O deputado federal Jorginho Mello (PR) poderá compor a chapa majoritária ao governo já composta extraoficialmente (possibilidade anunciada com antecedência pelo NVI) pelos seus colegas de Câmara Esperidião Amin (PP) e João Paulo Kleinübing (DEM). De acordo com as informações obtidas pelo Notícias Vale do Itajaí, Jorginho pode ser inserido tanto na disputa ao Senado, quanto para o cargo de vice-governador.

A Convenção do Partido Progressista ocorreu no último sábado (28) e consolidou Amin como candidato a governador de Santa Catarina, por sua vez a convecção do Democratas acontecerá no próximo fim de semana, mais precisamente dia 4 quando João Paulo poderá ser confirmado o candidato a vice ou então ao Senado Federal, dependendo a união de novos partidos que poderão integrar a coligação, como por exemplo, o Partido da República.

O que mais pesa para essa composição é o acordo que o PR tem com o MDB de Mauro Mariane, que já havia acertado (também extraoficialmente) a candidatura de Jorginho ao Senado.

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PSDB e MDB podem perder espaço

Também no último sábado aconteceu a Convenção do PSDB, em Joinville que sacramentou a candidatura de Paulo Bauer ao governo do Estado, enquanto o ex-prefeito de Blumenau, Napoleão Bernardes foi oficializado como candidato a senador. O fato da união do PR com PP e DEM pode acabar enfraquecendo ainda mais os tucanos, que estão praticamente isolados, havendo a possibilidade inclusive de chapa pura na composição majoritária, ou seja, menos tempo de televisão, menos recursos financeiros e humano para a curta campanha eleitoral de 2018, o que pode deixar todos sem mandato. O mesmo pode ocorrer com MDB que ainda fará sua convenção e deve colocar na balança essa situação.

 

PSD e PT

O Partido Social Democrático, liderado por Gelson Merísio também pode sofrer consequências graves com o fechamento das convenções partidária, isso por que até alguns dias atrás, contava com a parcerias dos progressistas, que saíram do barco na última hora. Se Merísio não conseguir agregar novos parceiros, o nome mais forte de sua coligação será o ex-governador Raimundo Colombo, que disputará uma das duas vagas desse pleito ao Senado.

Essas definições finais acabam não prejudicando de fato ao Partido dos Trabalhadores, tão pouco beneficiando a chapa que deverá ser liderada pelo atual deputado federal e também ex-prefeito de Blumenau, Décio Lima. Isso porque é pouco provável que alguns desses partidos poderá se unir com os petistas, sendo que os eleitores de Santa Catarina possui um histórico considerável de rejeição ao PT.

 

Foto: Edenilson Pozzobon / O Janelão

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