A importância dos Zoos para a conservação da biodiversidade
Ano após ano, a preocupação com o bem-estar animal vem aumentando no mundo todo. Embora muitas pessoas acreditem que os animais presentes em parques zoológicos estão apenas confinados ou até mesmo que sofrem maus-tratos, essa imagem não condiz com a realidade destes ambientes, cujo papel vai muito além da exibição de animais.
Conforme explica o diretor geral do Parque Zoobotânico de Brusque, Carlos Alexandre Reis, o trabalho envolve a preservação de espécies, reabilitação de animais silvestres e todo o cuidado necessário. “O parque conta hoje com 80 espécies, mais de 290 animais. Trabalhamos na preservação das espécies, principalmente as ameaçadas de extinção, que já temos dentro do parque, como a ararajuba, o tamanduá-bandeira, a jacutinga. Atuamos na conservação e reprodução de espécies para enviarmos aos institutos responsáveis, que fazem a reintrodução delas na vida livre”, diz. De acordo com ele, atualmente o parque trabalha muito no enriquecimento ambiental para amenizar o impacto do animal estar dentro do recinto.
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Grande parte dos animais do parque vêm de Centros de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) e muitos deles são debilitados. “Temos uma cotia de três pernas, um jacu cego. São animais que sofreram maus-tratos e não têm mais a possibilidade de viver em vida livre, então acabam vindo pra cá. Nós fazemos a reabilitação e tentamos dar sempre o melhor a eles”, diz Carlos Alexandre.
O Parque Zoobotânico de Brusque trabalha também com educação ambiental, realizando visitas guiadas e ações junto às escolas. São ações como estas que possibilitam a manutenção da biodiversidade e do meio ambiente.
Foto: Divulgação / Parque Zoobotânico de Brusque