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Advogado de Prestini pede para juiz antecipar audiência agendada para o dia 29

O ex-desembargador Nilton João de Marcedo Machado, um dos advogados de defesa do empresário guaramirense Evânio Wylyan Prestini – que se envolveu num acidente na BR-470, que resultou na morte de duas jovens e ainda deixou outras três feridas, no fim de fevereiro desse ano e foi preso em flagrante por conduzir seu Jaguar F-Pace sob efeito de álcool – esteve hoje (17) no Fórum de Gaspar para solicitar ao juiz Lenoar Bendini Madalena, para antecipar a audiência agendada para o próximo dia 29.

O Notícias Vale do Itajaí (NVI) entrou em contato com o advogado, mas não foi possível receber a confirmação de sua parte, pois ele não estava no escritório no início da tarde e também não visualizou as mensagens enviadas até o fechamento dessa matéria (17h50min). Porém a conversa foi confirmada pelo próprio magistrado, que afirmou que Machado solicitou antecipação da audiência por conta de que teria um outro compromisso nessa mesma data.

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O juiz disse ao NVI, que como o pedido foi feito nesta sexta-feira (17), ainda não analisou a possibilidade. Também foi aproveitada a oportunidade do contato para a indagação da possibilidade da soltura de Prestini antes da sentença de pronúncia, que será dada apenas após a audiência agendada para 29 de maio, quanto a isso, o meritíssimo respondeu que não pode “adiantar nada”.

Se caso o juiz sentenciar e/ou optar pela soltura do réu, Evanio pode ter o direito de responder o processo em liberdade uns dias antes do que previamente agendado, mas de acordo com o advogado criminalista Rodrigo Noveli, caso a audiência realmente seja antecipada, Evanio não teria nenhum outro benefício. “A antecipação de audiências é comum de acontecer. Como se trata de um réu preso, é praxe antecipar e não adiar a audiência” explicou Noveli.

Sobre uma possível estratégia da defesa para evitar novos protestos em frente ao Fórum, como ocorreu a primeira audiência com a presença de vítimas e do réu, o criminalista afirma que “os advogados das vítimas [além da promotoria] terão de ser comunicados” ao explicar que dessa forma isso não seria um provável motivo para a defesa evitar que um novo protesto no local da audiência.

Fotos: Jefferson Santos / Notícias Vale do Itajaí (Arquivo)

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