Brasil enfrenta surto de dengue em 2024 com mais de 6,5 milhões de casos e aumento de mortes
Em 2024, o Brasil vive um surto epidêmico de dengue, com 6.590.575 casos prováveis registrados até o momento. A doença já causou 5.872 mortes, e outras 1.136 seguem sob investigação. O estado de São Paulo lidera o ranking de casos, com mais de 2 milhões, seguido por Minas Gerais e Paraná.
Os números atualizados sobre a dengue em Santa Catarina, especialmente no Vale do Itajaí, mostram uma grave situação em 2024. Santa Catarina já registra mais de 366 mil casos prováveis de dengue, representando um aumento significativo em comparação com o ano anterior. No estado, há 329 óbitos confirmados relacionados à doença até o momento, com outras 21 mortes em investigação.
No Vale do Itajaí, áreas como Itajaí, Blumenau e Indaial continuam sendo epicentros importantes da epidemia. Blumenau já ultrapassou 30 mil casos confirmados em 2024, com ações emergenciais sendo intensificadas, como a eliminação de focos do mosquito e campanhas de conscientização. Além disso, Itajaí contabiliza cerca de 12 mil casos, destacando-se pela alta taxa de incidência por 100 mil habitantes
O Ministério da Saúde tem intensificado as ações de vigilância e controle nas regiões mais impactadas pela doença, com foco em revisar as estratégias de prevenção e alinhar esforços entre governos estaduais e municipais. No Vale do Itajaí e em cidades como Blumenau, que também registram aumento de casos, o trabalho está sendo reforçado com campanhas de conscientização e ações de bloqueio do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença.
Além de monitorar a dengue, o ministério está atento a outras arboviroses, como a febre amarela e a chikungunya, que também têm causado preocupação em algumas regiões. A busca por soluções eficazes para prevenir a propagação dessas doenças inclui a atualização dos dados epidemiológicos, a revisão de estratégias de controle e o fortalecimento da cobertura vacinal.
O cenário exige atenção redobrada das autoridades de saúde para evitar o agravamento da crise, com medidas de controle, educação e vacinação sendo essenciais para a contenção da doença.
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