Campanha relacionada à pobreza menstrual presta contas de ações feitas em Blumenau
“Saúde Íntima – ajude no combate à pobreza menstrual” tem como objetivo arrecadar absorventes para mulheres em vulnerabilidade social.
Como uma mulher perde de 30ml a 80ml de sangue em cada período menstrual, se faz necessária a troca dos absorventes em até 4 horas de uso para evitar a ploriferação de bactérias, consequentemente prevenindo infecções, corrimentos, odores e pequenos ferimentos na região íntima da mulher. Pobreza ou a precariedade menstrual é causada pela falta de acesso ou recursos que possibilitam o acesso aos produtos de higiene, por exemplo:
mulheres que moram na rua, refugiadas e até mesmo adolescentes que deixam de ir para a escola ou mulheres que nem conseguem ir até o trabalho por não terem condições de comprar absorventes.
Em 2014, a Organização das Nações Unidas (ONU) reconheceu que o direito das mulheres à higiene menstrual é uma questão de saúde pública e de direitos humanos.
“A Pobreza Menstrual esta mais próxima de nós e presente na sociedade, do que imaginamos, eu mesma, menstruei com 11 anos, e só usei absorventes depois dos 14 anos”.
-Laide Braghirolli, idealizadora do pojeto.
Estabelecimentos podem ajudar no combate à pobreza menstrual:
-Deixando uma cestinha, ou caixa para arrecadação de absorventes, que serão encaminhados para entidades da cidade, que atendem mulheres.
Cesta ou caixa ficara identificada com as informações da Campanha “SAÚDE INTIMA – AJUDE NO COMBATE À POBREZA MENSTRUAL”;
-Doações através do PIX: saúde.intima@hotmail.com.
A Campanha não tem uma data definida para terminar, mas busca arrecadar o máximo de produtos o quanto antes, afinal a menstruação não espera, muitas vezes chega até antes da hora.
A ação também busca que o poder público possa aderir em seus respectivos banheiros uma cestinha que tenha absorventes disponíveis para as mulheres e adolescentes.
Nos postos de saúde, por exemplo, tem preservativos a disposição, e papel higiênico nos banheiros, e o projeto questiona o motivo de não ter absorventes para as mulheres…
-Laide Braghirolli, idealizadora do projeto
“Temos que falar mais sobre o assunto, a sociedade precisa perder o medo de falar sobre saúde e coisas naturais, que acontecem com nosso corpo”.
A pobreza menstrual pode ser o “start” para doenças como a candidíase, síndrome do choque tóxico (síndrome rara ocorre geralmente em mulheres menstruadas que usam absorvente interno com muita absorção ou por tempo prolongado, ou pessoas que têm um corte, ferida, picada de inseto infectada e mal tratada), hidradenite supurativa é uma doença crônica da pele que provoca a inflamação das glândulas sudoríparas, e até desencadear com o passar dos anos o câncer de colo de útero, que é a quarta causa de morte por câncer entre mulheres brasileiras.
Outra via do projeto diz respeito às costureiras que podem fabricar os absorventes de pano, gerar uma renda extra e ainda a sociedade contribuir cada vez mais no cuidado com a saúde e o meio ambiente.
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*Prestação de contas da campanha:
–184 Absorventes descartáveis entregues para a Casa Eliza;
–06 Absorventes reutilizáveis entregues para a Casa Eliza;
–192 Absorventes descartáveis entregues para a Rede Feminina de Combate ao Câncer de Blumenau;
–160 Absorventes descartáveis entregues para a Sociedade Casa da Esperança;
-R$450,00 Revertidos em 20 absorventes reutilizáveis;
-Mais 22 absorventes reutilizáveis que serão entregues nos próximos dias (junto com explicações de uso).
Mais informações do projeto, você poderá entrar em contato com a Jornalista, Laide Braghirolli, no whatsapp 47 984171424.
Foto: Pixabay / Banco de Imagens Gratuito
