Chikungunya faz vítimas fatais em Santa Catarina
A Secretaria de Estado da Saúde (SES) de Santa Catarina confirmou as primeiras mortes por chikungunya neste ano de 2025. O primeiro óbito foi de um homem de 83 anos, ocorrido em Florianópolis no dia 1º de janeiro. Já a segunda vítima, uma idosa de 85 anos, faleceu no município de Xanxerê, no Oeste catarinense, no último dia 17 de março. Além disso, um terceiro óbito segue em investigação pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE).

Até o momento, Santa Catarina já notificou 269 casos prováveis de chikungunya, sendo 179 confirmados até o dia 21 de março. Entre os 29 municípios com registros prováveis, os que concentram o maior número de casos são:
- Xanxerê (144 casos);
- Florianópolis (19 casos);
- Campo Erê (17 casos);
- Chapecó (15 casos).
De acordo com o diretor da DIVE, João Augusto Brancher Fuck, “os números confirmam um aumento considerável nas últimas semanas e também em relação ao mesmo período do ano passado”. Ele reforça que a presença do vetor Aedes aegypti, responsável pela transmissão da doença, é o principal fator de risco para o início da transmissão em grande escala.
A chikungunya é uma doença viral transmitida pelo Aedes aegypti, o mesmo mosquito que dissemina dengue e zika. Os principais sintomas incluem febre alta, dor intensa nas articulações, dores musculares, dores de cabeça, cansaço extremo e manchas vermelhas na pele. Embora o diagnóstico seja feito com base nos sintomas, exames laboratoriais como testes sorológicos e PCR podem confirmar a infecção.
Pessoas idosas, recém-nascidos e pacientes com doenças crônicas são os mais vulneráveis às formas graves da chikungunya, que pode causar dores persistentes nas articulações por meses, afetando a qualidade de vida.
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