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Com recorde de 9.200 casos de Dengue em SC, Saúde alerta para cuidados e prevenção

Em meio à pandemia do Coronavírus, que preocupa o mundo todo, Santa Catarina enfrenta um outro problema envolvendo a saúde, a propagação da dengue neste ano. O estado contabiliza 9.200 casos confirmados da doença em 2020, número é mais do que o dobro do que foi registrado em todo o ano de 2016, também marcado por epidemia e com o registro de 4.379 casos.

De acordo com o último boletim divulgado pela DIVE/SC, foram notificados 16.972 casos de dengue no estado, sendo que 9.200 confirmados e 2.553 continuam em investigação pelos municípios e o restante resultou como negativo ou inconclusivo. Ao todo, são 10 municípios em situação de epidemia em SC: Formosa do Sul, Joinville, São Carlos, Coronel Freitas, Bombinhas, Tijucas, Maravilha, Caibi, Águas de Chapecó e São Miguel do Oeste.

A caracterização de epidemia ocorre pela relação entre o número de casos confirmados e de habitantes. A Organização Mundial da Saúde (OMS) define o nível de transmissão epidêmico quando a taxa de incidência é maior de 300 casos de dengue por 100 mil habitantes.

Dengue

A dengue é uma doença infecciosa febril causada por um arbovírus, sendo um dos principais problemas de saúde pública no mundo. Ela é transmitida pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti infectado.

Normalmente, a primeira manifestação da dengue é a febre alta (39° a 40° C) de início abrupto, que tem duração de dois a sete dias, associada à dor de cabeça, fraqueza, dores no corpo, nas articulações e no fundo dos olhos. Manchas pelo corpo estão presentes em metade dos casos, podendo atingir face, tronco, braços e pernas. Perda de apetite, náuseas e vômitos também podem estar presentes.

Orientações para evitar a proliferação do Aedes aegypti:

  • Evite usar pratos nos vasos de plantas. Se usá-los, coloque areia até a borda;
  • Guarde garrafas com o gargalo virado para baixo;
  • Mantenha lixeiras tampadas;
  • Deixe os depósitos d’água sempre vedados, sem qualquer abertura, principalmente as caixas d’água;
  • Plantas como bromélias devem ser evitadas, pois acumulam água;
  • Trate a água da piscina com cloro e limpe-a uma vez por semana;
  • Mantenha ralos fechados e desentupidos;
  • Lave com escova os potes de comida e de água dos animais no mínimo uma vez por semana;
  • Retire a água acumulada em lajes;
  • Dê descarga, no mínimo uma vez por semana, em banheiros pouco usados;
  • Mantenha fechada a tampa do vaso sanitário;
  • Evite acumular entulho, pois ele pode se tornar local de foco do mosquito da dengue;
  • Denuncie a existência de possíveis focos de Aedes aegypti para a Secretaria Municipal de Saúde;
  • Caso apresente sintomas, procure uma unidade de saúde para o atendimento.

Foto: Marcos Santos/Jornal da USP – Larvas do Aedes Aegypti

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