Editorial: “Liderança técnica: um caminho para uma gestão eficiente”
Com a proximidade de janeiro de 2025 e a posse dos novos governos municipais, é essencial refletir sobre um dos pilares mais importantes para o sucesso na gestão pública: a escolha de pessoas técnicas e experientes para cargos que exigem conhecimento especializado. Esta decisão pode ser a diferença entre uma administração eficiente, capaz de enfrentar desafios complexos, e uma gestão limitada por interesses políticos ou pela falta de preparo adequado.
Em áreas críticas como saúde, educação, segurança e gestão de crises, é imprescindível que os líderes tenham expertise e uma visão estratégica alinhada às necessidades reais da população. A ocupação de cargos técnicos por pessoas sem qualificação específica não apenas compromete a eficiência da gestão pública, mas pode colocar vidas e recursos em risco. O resultado é uma sociedade que paga um preço alto pela falta de preparo e planejamento.
Nos últimos anos, vimos como eventos extremos – sejam desastres naturais, crises de saúde ou emergências econômicas – podem testar a capacidade dos governos de responder rapidamente e com eficácia. Quando a liderança é técnica, as decisões são baseadas em dados, análises e experiência, proporcionando respostas rápidas e ações preventivas que minimizam danos. Por outro lado, gestões movidas por interesses políticos podem ser lentas e ineficazes, agravando os impactos sobre a população.
A administração pública não pode ser conduzida apenas com base em critérios políticos ou de alianças partidárias. É necessário um compromisso genuíno com o bem-estar da sociedade. Isso inclui priorizar a contratação de profissionais capacitados, capazes de antecipar problemas, planejar soluções e executar ações com eficiência. Quando a técnica é colocada à frente, as políticas públicas têm mais chances de sucesso, e a população pode confiar na capacidade de seus gestores.
Os novos governos municipais têm uma grande oportunidade de adotar essa postura. Ao escolher técnicos qualificados para cargos estratégicos, estarão investindo em uma gestão pública sólida e comprometida com resultados. Essa decisão demonstra não apenas visão administrativa, mas também respeito pelos cidadãos que confiam no governo para garantir segurança, desenvolvimento e qualidade de vida.
Que a responsabilidade e o senso de dever prevaleçam nas escolhas dos novos gestores. O futuro das nossas cidades depende de líderes que priorizem a competência e a técnica acima de qualquer outro interesse. Com isso, poderemos construir comunidades mais resilientes, eficientes e preparadas para enfrentar os desafios de um mundo em constante transformação.
Jefferson Santos
Diretor do Jornal Mesorregional