Em parceria com Detran, Polícia Civil apura crime de falsificação de documentos e inserção de dados falsos em sistema
A Polícia Civil de Santa Catarina, por meio da 4ª Delegacia de Polícia de Joinville, com o apoio da 3ª Delegacia de Polícia de Combate à Corrupção (DECOR), Polícia Civil do Paraná (COPE) e Polícia Científica, deflagrou na terça-feira (12), a operação Veritas.
A ação policial foi para cumprir mandado de prisão e buscas e apreensões a fim de apurar a prática dos crimes de falsificação de documento e inserção de dados falsos em sistema de informação. No total, foram cumpridos três mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão contra uma mulher em Joinville.
Também foi cumprido um mandado de busca e apreensão na cidade de Curitiba (PR) em uma revenda de carro de dois “influencers” do ramo, que contam com mais de 250 mil seguidores nas redes sociais, os quais contrataram serviço ilícito do escritório investigado.
O inquérito policial foi instaurado a partir da constatação, por oficial de Tabelionato de Notas, de indícios de falsificação no selo de reconhecimento de firma, de uma autorização para transferência de propriedade de veículo, ocasião em que foi apontado o despachante situado no bairro Iririú, como o responsável pela confecção do documento suspeito.
Ao longo da investigação foi possível identificar outros processos veiculares de transferência e intenção de venda, com conteúdo fraudulento, inseridos no sistema do Detran pelo credenciado que cobrava valores acima da média para emissão dos documentos, tendo em vista sua autonomia perante o sistema.
Durante as buscas foram apreendidos aparelhos celulares, computadores e documentos. Uma funcionária do escritório, que já responde ação penal pelo crime de falsificação de documento público, foi presa preventivamente na zona sul e encontra-se no Presídio Regional de Joinville, à disposição da justiça.
O presidente do Detran, Kennedy Nunes, disse que está colocando em prática todas as investigações que chegam à Corregedoria do órgão, em parceria com a Polícia Civil, em especial com a DEIC. “Essa é mais uma ação que a gente cooperou e o belíssimo trabalho que a Polícia Civil está fazendo. Nós vamos colocar ordem na casa, essa é a determinação do governador Jorginho Mello, custe o que custar. Esse é o nosso trabalho, como foi feito esses dias atrás em relação à investigação das vistorias, agora essa de falsificação, e tem outras ainda em andamento que a gente acredita que vai dar resultado positivo para o bem e transparência do trabalho do Detran”, pontuou o presidente Kennedy Nunes.
