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Família denuncia abusos por parte de professora em escola de Blumenau

Uma denúncia envolvendo a conduta de uma professora de apoio na Escola Municipal Machado de Assis, em Blumenau, é verdadeiramente chocante. A educadora, que é aposentada da rede estadual de ensino e prestou concurso para a rede municipal, enfrenta acusações graves de abuso e maus-tratos por parte da família de pelo menos um aluno autista.

Segundo a denúncia, a professora teria adotado uma postura de abuso, considerada pela família, até mesmo tortura e agressão psicológica, forçando abraços em um menino autista e até mesmo praticando bullying após reclamações dos pais. Além disso, relatos indicam que ela teria proferido comentários desencorajadores, como “Não adianta estudar… você não vai dar em nada…”, ao que depende de seu apoio para enfrentar os desafios acadêmicos.

Para se ter ideia da postura da professora, crianças relatam que ela usou adjetivos como “burro” em excesso de tom de voz (gritos), fazendo com que outros se mobilizaram em certa vez e chamando a diretora em sala de aula. Esse adjetivo infame, com a atitude desumana partiu em um momento que ela observou que o menino fazia pequenos desenhos no topo e cantos das páginas do seu próprio caderno.

A família do aluno, em busca de justiça e proteção, procurou não apenas a direção da escola, mas também a Secretaria Municipal de Educação, por algumas vezes, inclusive. No entanto, a situação tomou um boato preocupante quando recebeu a informação de que o menino autista, que ele passara por uma reavaliação em 2024 para determinar a necessidade de continuar com o apoio da professora.

Em resposta ao Mesorregional, a Secretaria de Educação de Blumenau – que já recebeu 9 notificações do caso, se considerado o período desde maio deste ano – afirmou que agora está acompanhando a situação e fornecendo orientações, particularmente com a direção da Escola Machado de Assis. Também foram conversas com a professora e a família do estudante. Um processo administrativo foi instaurado para analisar a gravidade da situação.

“A Prefeitura de Blumenau, por meio da Secretaria de Educação informa que está acompanhando a situação e prestando todas as orientações, juntamente com a direção da EBM Machado de Assis. Além disso, foram realizadas conversas com a professora e também com a família do estudante. Um processo administrativo foi instaurado para analisar a situação.” diz a resposta da Secretaria.

No entanto, insatisfeita com a resposta das autoridades educacionais, a família está determinada a buscar justiça e um ambiente de aprendizagem seguro e respeitoso para os alunos que necessitam de apoio. Eles planejam entrar com denúncias junto ao Conselho Tutelar e ao Ministério Público, na esperança de que uma denúncia leve a uma revisão completa da situação e à responsabilização da professora pelos seus atos.

Outro fator que assola a família, é que a única atitude da escola até o momento foi de remaneja-la para a sala de Atendimento Educacional Especializado (AEE), sendo que atenderá outros alunos autistas e que precisam de atendimento especializado, incluindo a própria criança em questão. Como uma professora que não consegue lidar com a adversidade irá fazer este atendimento? Questiona a mãe.

Este incidente descabido, serve como um lembrete alarmante de que a segurança e o bem-estar das crianças nas escolas devem ter prioridade máxima, e qualquer alegação de abuso ou má conduta deve ser investigada com seriedade e rigor. Resultamos que por envolver uma criança, optamos por não divulgar os nomes dos pais,

Foto: Divulgação / Álbum de Família

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