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GAECO e Polícia Civil deflagram nova fase de operação que combate o golpe do falso aluguel de temporada

O Grupo de Investigação de Crimes Cibernéticos  (CyberGAECO) e a Delegacia de Polícia Civil de Bombinhas, com apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Rio Grande do Sul (GAECO/MPRS), deflagraram, nesta terça-feira (17), a segunda fase da Operação Anúncio Fake.  

A operação tem o objetivo de dar cumprimento a seis mandados de prisão preventiva e sete mandados de busca e apreensão, expedidos pela Vara Regional de Garantias da Comarca de Balneário Camboriú, nas cidades gaúchas de Porto Alegre, Esteio e Alvorada. As ordens judiciais foram deferidas após representação da Delegacia de Polícia de Bombinhas e requerimento da 2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Porto Belo, formulados a partir de relatório de investigação elaborado pelo CyberGAECO. 

Segunda fase

Após a deflagração da primeira fase da operação, em 13 de setembro do ano passado, com a análise dos dados extraídos pela Polícia Científica e uso de técnicas de investigação cibernética, foi possível confirmar a existência de uma suposta organização criminosa que aplicava o golpe no litoral norte catarinense, a partir do Rio Grande do Sul, e que trouxe prejuízos financeiros e frustrou as férias de diversas pessoas que buscavam veranear em Santa Catarina.  

Além disso, foi possível identificar interpostas pessoas, popularmente conhecidas como “laranjas”, que conscientemente forneciam suas contas para o recebimento dos valores transferidos pelas vítimas visando ocultar a origem do dinheiro antes da reversão em favor dos líderes da organização.  

Essa fase da operação também é focada na persecução patrimonial: o provimento jurisdicional também determinou o bloqueio de valores depositados em contas pertencentes aos investigados, até o montante de R$ 150.000,00, a indisponibilidade de bens imóveis registrados em nome dos investigados, a apreensão de veículos registrados em nome dos investigados – ou que estejam em suas posses – e o bloqueio de criptoativos eventualmente titularizados pelos investigados. 

Participam da operação Policiais, Agentes e Servidores integrantes dos GAECOs de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul, bem como Policiais Civis de Santa Catarina. 

Foto: Divulgação / Reprodução

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