Gilson Haskel, assassino de Edinéia Telles e de seus dois filhos recambiado para Santa Catarina
Neste sábado (31), a Polícia Civil de Santa Catarina, por meio do Serviço Aeropolicial (SAER), realizou o recambiamento de Gilson Haskel, de 38 anos, de Cascavel, no Paraná, para Rio do Sul, no Alto Vale do Itajaí. Gilson, que foi preso preventivamente, confessou o assassinato de sua ex-companheira Edinéia Telles, de 34 anos e seus dois filhos, Luan, de 2 anos, e Lyan, de 4 anos.
Segundo informações divulgadas pela Polícia Civil, o transporte foi realizado com urgência para a realização de exames de DNA, necessários para a liberação dos corpos das vítimas pelo Instituto de Medicina Legal. Após os procedimentos, Gilson será encaminhado ao Presídio de Rio do Sul, onde ficará à disposição da Justiça.
Além do SAER/PCSC, a ação contou com o apoio da Delegacia-Geral da PCSC, da Delegacia Regional de Rio do Sul, da Delegacia de Polícia de Presidente Getúlio e da Polícia Científica de SC.
Entenda o caso
Na quinta-feira, 29 de agosto, familiares de Edinéia Telles comunicaram à Polícia Civil de Presidente Getúlio o desaparecimento da mulher e de seus dois filhos. No mesmo dia, a Polícia Civil de Ibirama foi acionada pela Polícia Militar após a descoberta de um veículo incendiado em uma ribanceira próxima ao rio, com três corpos carbonizados em seu interior.
Os corpos, identificados como sendo de Edicléia e seus dois filhos, foram encontrados no porta-malas do veículo, que havia sido empurrado pela ribanceira e incendiado. Enquanto as equipes de Ibirama trabalhavam na cena do crime, a Polícia Civil de Presidente Getúlio recebeu informações de que Gilson Haskel, ex-companheiro de Edicléia, havia deixado a cidade após trocar de veículo com seu irmão.
Através de uma ação integrada entre as Forças de Segurança de Santa Catarina e do Paraná, Gilson foi localizado e preso na cidade de Guaraniaçu, no Paraná. Durante a abordagem, ele confessou o crime, relatando que utilizou um revólver calibre .32 S&W e uma espingarda calibre 12 GA para matar Edicléia e os filhos, antes de ocultar os corpos.
A investigação continua, com foco no esclarecimento completo dos fatos, incluindo o grau de envolvimento do irmão de Gilson, que foi preso por porte ilegal de arma de fogo e por auxiliar na ocultação dos corpos.
Fotos: Divulgação / SAER (PCSC)