Identificadas vítimas do acidente que tirou a vida de quatro pessoas na BR-470, em Indaial
Foram quatro pessoas de uma mesma família que estavam no Chevrolet Prisma, de Blumenau que se envolveu em um acidente na BR-470 durante o início da noite desta quarta-feira (1º), em Indaial. De acordo com o Instituto Médico Legal de Blumenau as vítimas foram identificadas no fim da manhã de hoje (2) e os corpos serão liberados assim que os procedimentos legais forem tomados.
O motorista do veículo era André Lorivaldo Esper, de 37 anos, que estava acompanhado de sua esposa, identificada como Eva Cristiane Guimarães, de 33 anos. Além disso havia uma criança na cadeirinha fixada no banco traseiro, que foi identificada como Sophia Isabeli Esper. Além disso, Sonia Aparecida Guimarães, irmã de Eva também foi uma das vítimas fatais.
De acordo com informações repassadas pela Polícia Rodoviária Federal, o acidente aconteceu porque o motorista do Prisma tentou fazer uma ultrapassagem forçada em local proibido, e acabou colidindo com uma moto e uma carreta. De acordo com autoridades de trânsito, esse mesmo veículo foi multado em 23 de dezembro de 2016 há apenas duzentos metros do local do acidente por “Transitar em velocidade superior à máxima permitida em até 20%”. A multa foi aplicada no km 65 e o acidente aconteceu no km 64,8. Além da multa no mesmo local do acidente, o Prisma ainda tem o registro de outras duas multas registras em dezembro e janeiro por excesso de velocidade.
Para a especialista em educação de trânsito Marcia Pontes, diz que quem abusa da velocidade acaba não respeitando a vida. “É claro que só uma pericia feita por órgãos competentes vai determinar os causadores do acidente. Não cabem julgamentos precipitados, mas as infrações recorrentes por excesso de velocidade apontam para uma predisposição aos comportamentos de risco no trânsito. Não podemos esquecer que o acidente, na maior parte, é a infração que deu errado. Quem abusa da velocidade permitida geralmente não tolera outro motorista à sua frente sem levar em conta os altos riscos de se trafegar em uma rodovia como a BR-470. O trânsito e a 470 não toleram erros ou precipitações.” disse Marcia.