Itajaí avalia projeções da Covid-19 para as próximas semanas
A Prefeitura de Itajaí promoveu uma reunião na tarde do último domingo (14) a fim de avaliar a situação do coronavírus na cidade. O encontro teve como referência um relatório preliminar do Governo do Estado, com análise e projeção de cenários sobre a pandemia na região, e o objetivo foi reunir os setores envolvidos para avaliar os dados da cidade e definir novas estratégias de prevenção. O documento projeta um quadro preocupante para as próximas quatro semanas, com uma curva ascendente e risco de mais óbitos.
A reunião de trabalho contou com a participação de representantes do Hospital Marieta Konder Bornhausen, Hospital Infantil Pequeno Anjo, Hospital da Unimed, Secretaria Municipal de Saúde, incluindo as Vigilâncias Epidemiológica e Sanitária, e outros setores do governo. Além de analisar o relatório, cada setor apresentou suas vivências com a pandemia.
Conforme dados preliminares das sete macrorregiões do estado apresentados no momento, a região do da Foz do Rio Itajaí apresenta o maior número de óbitos: 41, sendo 17 em Itajaí. O documento provoca ainda uma reavaliação do cumprimento das medidas de restrições de público e medidas sanitárias de controle que acompanharam as flexibilizações setoriais das atividades econômicas.
“Se não forem cumpridas com responsabilidade as medidas já determinadas, poderemos ser surpreendidos com agravações e teremos que retroagir. Vamos envidar todos os esforços para não precisar tomar ações mais duras de retrocesso, tendo que voltar novamente ao amplo isolamento social e manter apenas os serviços essenciais”, disse o prefeito de Itajaí, Volnei Morastoni.
Nos próximos dias, o município receberá informações mais detalhadas do documento para melhor avaliar a situação e a eventual gravidade das projeções, em conjunto com os prefeitos da Amfri e com o Governo do Estado. Também serão ouvidos representantes da sociedade para a tomada final de decisões.
O prefeito ressalta ainda que para conter a curva de contaminação do vírus e evitar o colapso dos serviços de saúde é essencial a colaboração da população.
“As aglomerações em geral ocasionam um grande risco de contaminação e disseminação do vírus, por isso reiteramos as recomendações de sempre: isolamento social para quem pode, em especial idosos e pessoas com comorbidades, uso de máscara sempre que sair de casa, distanciamento social de no mínimo um metro e meio entre as pessoas, e a higiene das mãos e objetos com água e sabão ou álcool em gel”, complementa.
Foto: Divulgação / Victor Schneider