Itajaiense de 9 anos entra para o grupo dos mais inteligentes do mundo
Com apenas 9 anos de idade, a brasileira Laura Büchele passou a fazer parte da maior, mais antiga e mais famosa sociedade de alto QI do mundo, a Mensa International. Nascida em Itajaí, onde foi alfabetizada e fez até a primeira série, Laura se mudou com a família para a Flórida, nos Estados Unidos. A mudança ocorreu há três anos, após a mãe de Laura, Bruna Büchele, decidir buscar melhores condições de vida no exterior.
De acordo com a mãe, os sinais da inteligência avançada da filha começaram a aparecer antes de a menina completar um ano de idade, quando começou a falar e, conforme explica Bruna, já falava com clareza e dava detalhes nas explicações.
O desempenho de Laura na escola, em Itajaí, sempre foi positivo e, para a mãe da menina, os professores tiveram um papel muito importante para toda a bagagem de conhecimento que ela carrega. Bruna conta que a filha sempre foi estimulada a aprender com brincadeiras, desafios e acolhimento, tanto em casa quando na escola. No entanto, Bruna acredita que se a família tivesse ficado no Brasil, talvez Laura não teria suas aptidões notadas tão rapidamente. Para ela, há crianças que se destacam no Brasil, mas que muitas vezes não recebem orientação ou nem são identificadas.
Laura começou a estudar inglês no jardim de infância e, ao chegar aos EUA, com 6 anos, apresentou excelentes resultados na escola. Em setembro deste ano, após recomendações de professores, Laura fez os testes necessários para fazer parte do Mensa. Uma semana depois, a família recebeu a notícia da aprovação.
Para fazer parte do grupo, é necessário apresentar um Quociente de Inteligência (QI) acima de 130 e percentual superior a 99%. O de Laura é equivalente a 99,5%. Quando Laura fez o teste de QI pela primeira vez, aos 7 anos, apresentou uma pontuação de 139.
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Habilidade especial notada cedo
Antes de completar dois anos, Laura já dominava o alfabeto em português e em inglês, além de memorizar as sílabas e conjugar os verbos com excelência. A capacidade de armazenamento de informações que a garota demonstrou desde cedo chamou a atenção da família.
Embora Laura apresente uma habilidade especial, ela vive sua infância como qualquer outra criança, mesclando diversão com aprendizagem. Ela frequenta a escola das 8h às 15h e, após isso, a única responsabilidade que tem é almoçar e sair para brincar, explica a mãe.
Com relação aos estudos, a mãe conta que Laura não é de ficar horas estudando, já que a menina tem memória fotográfica e guarda até informações complexas. Bruna diz que já tentou revisar os conteúdos estudados nas aulas, mas não dava muito certo, pois passado um tempo, Laura ficava entediada. Ela aprende com facilidade os assuntos pelos quais se interessa, ou os que ainda não conhece. Se é algo que ela viu ou aprendeu, Laura fica dispersa e não vai querer ouvir novamente a mesma coisa.
Leitora assídua, Laura lê um ou dois livros toda semana e também consegue fazer cálculos complexos de cabeça. Ela está na 4ª série e, conforme conta a mãe, os professores dizem que a leitura dela equivale a de um estudante do 7º ano, assim como todos os testes que ela fez para matemática e língua inglesa.
Para o futuro, Bruna Büchele adianta que a filha ainda não tem planos concretos, mas acredita que Laura seguirá no caminho da ciência ou da matemática.
Foto: Divulgação / MF Press Global
