Juíza mantém Evanio Prestini na cadeia e seu julgamento será no Tribunal do Júri
A juíza Camila Murara Nicoletti, magistrada titular da Vara Criminal de Gaspar, não acatou os pedidos da defesa de Evanio Wylyan Prestini, acusado de duplo homicídio e três tentativas de homicídios, já que se envolveu num grave acidente de trânsito em 23 de fevereiro na BR-470, conduzindo um veículo Jaguar F-Pace, sob efeito de álcool.
Para Nicoletti, o acusado assumiu o risco de causar dano a sociedade ao consumir álcool antes de pegar a direção. e mesmo por submissão de medidas cautelares não evitariam que Evânio reitere a essa prática criminosa afirmou em sua decisão em se referir a delitos de trânsito, sitando ainda que o acusado já recorreu diversas formas da prisão preventiva e que não conseguiu o direito de responder em liberdade, incluindo a negativa de um Habeas Corpus, junto ao Tribunal de Justiça de Santa Catarina.
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Para as famílias das vítimas a sensação é de alívio, já que apesar das perdas causadas pela irresponsabilidade de quem bebe e dirige, a situação deve servir como exemplo para quem insiste nessa mistura criminosa. “O mínimo que podemos pedir é que a justiça seja feita, “A gente está lutando por justiça para que não aconteçam com outras famílias o que aconteceu com as nossas” disse Anita Rieve, avó de Amanda Grabner Zimmermann (uma das vítimas fatais do acidente), ainda no dia da segunda audiência de instrução, na semana passada, na exata data de três meses da colisão.
Foto: Jefferson Santos / Notícias Vale do Itajaí (Familiares das vítimas abraçadas em frente ao Fórum de Gaspar)