Justiça autoriza transferência de acusado de matar mulher e bebê para Blumenau
O acusado de matar a mulher Jéssica Ballock, de 23 anos, e o filho Théo Pereira, de três meses, será transferido para o presídio de Blumenau. A informação foi confirmada ao Mesorregional na tarde desta segunda-feira (01) pelo Departamento de Administração Prisional (DEAP). A transferência pode ocorrer a qualquer momento, assim que houver também liberação do Poder Judiciário de São Paulo.
O Kelber Henrique Pereira foi preso na noite de terça-feira, dia 26, pela Polícia Militar de Paulínia, no interior de São Paulo.
Histórico
Segundo informações da Polícia Civil (PC), após um mês de investigações Kelber Henrique Pereira foi identificado como sendo o homem que aparece nas imagens de vídeomonitoramento saindo de um motel localizado na cidade de Gaspar com Carine Silva da Rosa morta sentada no banco da frente do veículo. Testemunhas e amigos confirmaram que Carine era garota de programa para auxiliar no custeio das despesas dos seus quatro filhos. O crime foi registrado no dia 23 de abril deste ano.
Foi representada pela prisão temporária de Kelber para continuidade das investigações, que foi desacolhida pelo Poder Judiciário. Foram deferidas apenas buscas e apreensões domiciliares nos supostos endereços de Kelber, na cidade de Blumenau, porém ele não foi localizado.
Após novas diligências Kelber foi localizado no endereço onde sua esposa e filho foram encontrados mortos e em seu interrogatório, inicialmente negou ter envolvimento com Carine, porém diante das provas já colhidas que o colocava na cena do crime acabou admitindo ter mantido relação sexual com Carine, mas negou tê-la matado. Afirmou que ela passou mal e veio a falecer ainda no interior do motel, em desespero com a situação, já que sua esposa tinha acabado de dar à luz o segundo filho, ele decidiu desfazer do corpo.
O laudo cadavérico e de local de crime não indicaram a presença sinais de violência, não sendo descartada a possibilidade de morte natural.
Os funcionários do motel também não escutaram nada de anormal no dia dos fatos.
Ainda aguarda-se a conclusão do laudo toxicológico para verificar a possibilidade de intoxicação exógena que possam indicar a causa da morte que até então é indeterminada.
Foto: Reprodução/Divulgação