Mandado de prisão de Pizzolatti continua ativo
O ex-deputado federal João Alberto Pizzolatti Júnior, não se entregou a justiça até o momento. Um mandado de prisão foi emitido pelo Poder Judiciário na última quinta-feira (9), sendo que seu advogado de defesa, Fernando Henrique Becker Silva, solicitou que o réu constitua um novo procurador para lhe defender no processo, logo após o juiz Juliano Rafael Bogo, da 1ª Vara Criminal de Blumenau, acatar o pedido de prisão feito Ministério Publico de Santa Catarina.
O pedido de prisão partiu da promotora Cristina Nakos, já que Pizzolatti descumpriu pelo menos das meditas cautelares que lhe garantia responder o processo de crime de trânsito em liberdade, já que foi flagrado pela Polícia Militar (PM) de Rio dos Cedros, conduzindo seu veículo com a Carteira Nacional de Habilitação suspensa. Ele não poderia dirigir, já que sua habilitação atingiu 29 pontos, por conta de diversas multas de trânsito.
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Pizzolatti é réu no processo 0000467-82.2018.8.24.0008, por conta de ter se envolvido num gravíssimo acidente de trânsito que quase tirou a vida de um jovem na SC-421, que faz a ligação entre Blumenau e Pomerode, em dezembro de 2017. Como ele ainda não se entregou, é considerado foragido da Justiça e qualquer pessoa que tenha informação sobre o seu paredeiro poderá acionar as forças policiais para repassar informações. O telefone de emergência da PM é 190 e o disque denúncia da Polícia Civil é 181.
No dia do acidente, policiais militares rodoviários não realizaram o teste do bafômetro, alegando que o irmão do ex-parlamentar, Paulo Mauricio, que é médico alegou que João Alberto precisava de atendimento médico e por esse motivo o teste não foi realizado. Pizzolatti foi encaminhado ao Hospital Santa Isabel, mas saiu de lá antes mesmo de ser atendido no setor de emergência. Num vídeo gravado por populares, o réu confessou ter ingerido bebida alcoólica antes de dirigir.
Foto: Gilberto Nascimento / Câmara dos Deputados (Arquivo)