Manobra política traiçoeira agita convenção do PL em Ilhota
Na noite desta terça-feira (30), a convenção do Partido Liberal (PL) de Ilhota trouxe à tona uma manobra política controversa e traiçoeira, liderada pelo presidente do partido no município, Lico da Ise. O evento, que deveria consolidar alianças e fortalecer o partido, resultou na saída de vários membros influentes, incluindo pré-candidatos populares à Câmara, como Marcos Angioletti (Côca), Gizele Dechring e Ereno.
A estratégia de Lico da Ise contou com o apoio de vereadores, funcionários e familiares, convocados de última hora para garantir votos necessários para a coligação com o MDB, que está no comando da Prefeitura. O plano foi elaborado nos bastidores com o suporte do pastor principal da Assembleia de Deus, direcionando os vereadores Vanderlei e Joninha, sob sua orientação.
Sentimento de Traição e Reações dos Membros
A ação de Lico da Ise foi recebida como uma traição por muitos membros do partido. Durante a convenção, o advogado de Lico criticou publicamente o presidente e os vereadores envolvidos, ganhando aplausos da maioria dos presentes. A expressão “enterro da dignidade” usada pelo advogado refletiu o profundo impacto emocional e moral nos membros que se sentiram desonrados.
Consequências para o PL
A saída de pré-candidatos populares pode enfraquecer significativamente as chances do PL nas próximas eleições, dado o forte apoio popular que eles possuíam. A coligação com o MDB, percebida como uma quebra de confiança, pode levar muitos eleitores a reconsiderarem seu apoio ao PL. A manobra de Lico da Ise deixou uma marca negativa, possivelmente afetando a capacidade do partido de atrair novos membros e manter os atuais.
Foto: Divulgação / PL