Menino de 9 anos perde a vida por conta de incêndio em um pequeno rancho
Acompanhar para descrever ao público um fato tão lamentável como este, não é nada fácil. Mas certamente nada é comparável com a dor de um pai e uma mãe perder um filho, ainda mais quando um pequeno anjo, que passou a vida lutando para sobreviver, por conta de doença cardiovascular falece de uma forma tão brutal e inexplicável, vítima de um incêndio onde morava.
O menino Odair Flores Júnior, de 9 anos, estava em casa com suas duas irmãs, uma de 15 e outra de 12 anos, que estavam acompanhada de uma amiga de 13 e um primo de 7. Segundo relato de vizinhos, todos brincavam dentro de casa, com exceção de Júnior, que brincava num pequeno rancho de madeira, espaço onde o pai criava galinhas. O menino estaria ali martelando e pegou um ventilador para se refrescar.
Um possível curto-circuito elétrico no ventilador pode ter sido a causa das chamas, de acordo com as informações repassadas a imprensa pelos bombeiros que atenderam a ocorrência. “Foi averiguado que havia um ventilador energizado no local, provavelmente a causa foi ali, mas nosso perito ainda irá fazer uma avaliação melhor” disse o sargento Antonio Adelino Chuchava Rocha, do Corpo de Bombeiros Militar.
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O mecânico Rafael Beltramini, de 29 anos, morador próximo de onde ocorreu o incêndio, disse que ouviu uma explosão e que observou a fumaça e foi correndo para o local. “Eu ouvi uma explosão, vi a fumaça e uma menina pedindo socorro e vim correndo, vi ele deitado e pedindo socorro, eu tentei puxar ele, mas as chamas vieram contra mim e não pude salva-lo.” disse o vizinho ao Notícias Vale do Itajaí.
O casa aconteceu na Rua Helmund Trapp, bairro Testo Salto, em Blumenau. Os bombeiros foram acionados por volta das 18h45min. Instituto Geral de Perícias esteve no local e o corpo do menino foi encaminhado ao Instituto Médico Legal de Blumenau. “A orientação para evitar esse tipo de situação é nunca deixar crianças e adolescentes sozinhos, pois eles são muitos ativos, é importante sempre estar de olho neles.” comentou o sargento Chuchava.