Nem Lula, nem Bolsonaro. Que tal Danilo Gentili?
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Nossa república é uma piada, até pouco tempo quem nos presidia era um calaceiro duplamente condenado por corrupção. Entregou o bastão a uma desvairada que mal conseguia concluir uma frase compreensível. Impedida pelo Congresso, a megera alucinada deu lugar a um vampiro clássico, digno de inveja aos proprietários dos mais tradicionais castelos da Transilvânia. Após ele, um bufão, que insiste em proferir os piores despautérios de modo a legitimar seu carinhoso apelido de “bozo”. Por que o próximo não poderia ser um humorista?
Aliás, descrever Danilo como um mero “humorista” é desacreditar a inteligência alheia. Além de fazer rir, Gentili é apresentador do maior Talk Show do país e não para por aí. Ele ainda é escritor, cartunista, publicitário e talvez seja o principal empresário a tornar popular a comédia “stand up” no Brasil – um visionário.
Sua visão política não se perde em extremismos. Danilo defende a liberdade do indivíduo contra tiranias autoritaristas. Já chegou a ser comparado pelo The Guardian e pelo New York Times a Bill Maher, um gigante do show business americano.
Não é incomum que celebridades entrem para a política em um regime presidencialista. Se isso é algo estranho a você, talvez o presidencialismo não seja sua bandeira, leia sobre parlamentarismo. Cá entre nós, na opinião deste colunista talvez o parlamentarismo seja mesmo o único sistema político que deu certo no mundo. Nosso sistema presidencialista é tão falido que o próprio presidente que nos governa admite o poder que o Congresso Nacional possui sobre ele.
Os Estados Unidos, que talvez possuam um dos poucos sistemas presidencialistas saudáveis no mundo, já elegeram o ator Ronald Regan para a Casa Branca e até o astro de filmes de ação Arnold Schwarzenegger para o governo da Califórnia. Destes dois, destaco principalmente Regan e sua política fiscal de livre mercado, que reduziu drasticamente os impostos americanos. Muito da diferença de poder econômico que um americano tem sobre o brasileiro se deve a ele. Sabe quando alguém diz que não é correto converter o valor de um produto em dólar para real para saber quanto ele custa aos habitantes dos Estados Unidos? Pois é, muito de tal poderio dos ianques é graças ao ex-ator.
Então, caros leitores, no próximo ano teremos eleições presidenciais. As pesquisas prévias de intenção de voto colocam Lula, Bolsonaro e Danilo Gentili como os três prováveis concorrentes que têm as maiores intenções de voto. Teremos que escolher entre um duplamente condenado e o papai do ano, que entregou o Brasil de volta ao Centrão para salvar o filho do xilindró. Diante disso, por que não dar uma chance a Danilo Gentili?
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