Nota de repúdio. Querem nos calar!
Não foi a primeira vez que um membro da equipe do Mesorregional sofreu represália por parte de um profissional do Instituto Geral de Perícias (IGP), de Blumenau. No local do feminicídio desta manhã (26), o jornalista Jefferson Santos sofre a tentativa de intimidação de um perito do órgão que disse: “Apaga isso aí”. Mesmo tendo informado que era da imprensa, o profissional do IGP ratificou “Mas apaga”.
Por que isso foi dito apenas para o repórter do Mesorregional, sendo que outros meios de comunicação, inclusive de televisão e de internet, estavam cobrindo a mesma ocorrência e não foram impedidos de gravar?
Nosso repórter teve ética, não chegou muito perto, respeitou o trabalho dos Bombeiros, da Polícia e a identidade da vítima, sempre em espaço público, sem adentrar no cenário do crime. Diferente de outros meios de comunicação, que expuseram o ocorrido.
Cadê a liberdade e a igualdade de imprensa? Pois, nós temos um importante papel de supervisão e o compromisso de levar a informação à comunidade e assim é feito há mais de meia década, com muito profissionalismo, respeito e sempre baseado na realidade dos fatos.
Vale ressaltar que a maioria dos servidores do IGP atendem muito bem a imprensa, além de prestar um excelente serviço à toda sociedade, mas tentar vetar um jornalista da cobertura de um fato tão relevante e cruel como o ocorrido, não tem o mínimo do cabimento.
Este veículo de comunicação torna público o ocorrido e procurará as autoridades em busca de um esclarecimento e também a tentativa de busca de harmonia entre as entidades.
Confira o vídeo do momento em que o IGP chegou no local da ocorrência. O profissional que tentou impedir a filmagem estava como passageiro, na viatura Renault Logan, placa MLP-9295:
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