O Brasil que dá certo!
Confira a coluna de Alexandro Fernandes. Hoje comentando sobre a “engrenagem do nosso dia a dia, envolvendo temas como transporte, conhecimento, tecnologia e política econômica:
Esta semana estive reunido com o Presidente da Adac Sr. Valmir Müller e o Presidente da Câmara de Vereadores de Blumenau Egídio Beckhauser. Tivemos uma conversa super produtiva que gostaria de compartilhar com vocês hoje. Um dos temas abordados na reunião e de profundo conhecimento do Valmir, por possuir mais de 40 anos de experiência no segmento foi a gestão do setor de Distribuição e Transportes em SC e no Brasil.
Percebo também grande impacto deste segmento no meu setor de atividade profissional, a construção civil e devemos perceber na vida de todos nós.
Não entrarei nos detalhes da operação logística, mas sim, abordarei alguns pontos para instigar nossa reflexão, pois o processo de distribuição é formatação responsável pela saída de qualquer produto da indústria e a chegada de forma adequada, no tempo e quantidades certos, no ponto de venda ou no endereço do consumidor final.
Para ser competitivo no mercado o planejamento detalhado é extremamente necessário, pois um grande percentual do valor final dos produtos estão vinculados a estes processos que se iniciam com as análises dos seguintes pontos: demanda de produtos, níveis de estoques, ordem de entregas, lead time de pedidos, condições e prazos de produção da indústria, entre outros fatores.
A tecnologia para controle e segurança das movimentações de carga é a grande aliada nos dias de hoje para que toda a cadeia de distribuição funcione de forma organizada e com controle de custos na vírgula, no detalhe, de forma sistematizada, pois o resultado é extremamente pequeno e se dá de forma positiva, com o volume de mercadorias entregues no país, pois somos um mercado de mais de 200 milhões de pessoas.
A gestão da distribuição é um dos pontos principais para a cadeia produtiva em qualquer lugar do mundo. É esse trabalho que muitas vezes passa despercebido que faz com que as necessidades da indústria sejam compatibilizadas com as vontades do consumidor final, no menor custo possível.
Com essas análises vale pensarmos como pode ser feita a engenharia financeira para que o país possa de fato crescer economicamente, gerando resultados em toda a cadeia de negócios, seja qual for a atividade econômica.
E assim podemos citar alguns pontos como:
- Reavaliação tributária com ênfase na indústria e na distribuição, pois essa ação gera atualização de parques industriais e ampliação de empregos.
- Revisão fiscal referente insumos relacionados a cadeia de distribuição, como combustíveis, pneus, outros modais de transportes, além apenas do rodoviário, predominante no país.
- Flexibilização nas regras trabalhistas existentes no país.
Essa gestão econômica em nível nacional, fará com certeza, que todos os envolvidos nas engrenagens trabalhem de forma sincronizada, a oferta consiga atender a demanda, a inflação e juros fiquem controlados, geração de emprego e renda aumente e o consumo seja organizado, e ao final do dia, os investimentos no setor produtivo brasileiro sejam muito mais atrativos que o mercado financeiro, fazendo o PIB voltar a crescer de forma natural.
A pandemia acendeu muitas luzes vermelhas mas apresentou muitos gatilhos de oportunidades. Temos hoje uma gestão de compras de vacinas fantástica, uma gestão logística, de distribuição e armazenagem de causar espanto da forma como está funcionando perfeitamente, cidades com suas equipes de saúde, exército e demais profissionais dando exemplos de seriedade em seu trabalho, ou seja, com tudo isso o SUS de ponta a ponta mostra seu valor para o país e estamos retomando a vida da forma que queremos.
Vamos com força total mostrar que somos um país forte de pessoas que lutam pelos seus objetivos e conquistam grandes resultados, vamos transformar o país num país ainda mais forte, com uma economia sólida e trazer para cá grandes investidores do mundo inteiro. O potencial que nós temos, nenhum outro país tem no mundo. Força Brasil!
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