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Perfil de consumidor é base norteadora para desenvolvimento de aplicativos

Artigo enviado pelo CEO da empresa catarinense PremierSoft, Rodrigo Hülsenbeck:

Entre os impactos da pandemia, a mudança no perfil do consumidor moderno é o que ganha mais destaque. Após as transformações do último ano e a necessidade da inserção mais massiva da tecnologia no cotidiano da população, o uso de aplicativos mobile apresentou uma crescente. Segundo um relatório desenvolvido pela App Annie, os brasileiros ocupam a segunda posição no ranking de mercados com os maiores números de downloads no segundo trimestre de 2020, com crescimento superior a 20%.

O estudo também aponta que o consumidor passou de uma média de 87 aplicativos instalados em seu smartphone, para 110 no último ano. Além de passar mais tempo utilizando estes aplicativos: aproximadamente 5 horas diárias, o que representa um aumento de 42% quando comparado a 2018, quando a conectividade ainda não era imprescindível na vida dos indivíduos.

Valendo-se deste crescimento, o mercado de aplicativos se apresenta como um ecossistema extraordinariamente vantajoso, tanto para empresas quanto para desenvolvedores, visto que no último ano os investimentos nestas aplicações superaram a casa dos US$ 20 bilhões. E, para poder surfar nesta onda, é primordial estar atento a este novo consumidor que citamos na abertura.

Além de mais conectado, uma das características a serem levadas em conta sobre o perfil que se apresenta é a agilidade. Hoje os consumidores são multitarefas, utilizando diferentes aplicativos, com diferentes finalidades, tudo ao mesmo tempo. E nesse período é preciso ser assertivo para conseguir manter sua atenção e sanar suas dores. Isso porque as pessoas não querem perder tempo, nem passar horas tentando solucionar um problema bancário, pedir um delivery ou conseguir configurar sua forma de pagamento preferida. 

A comunicação entre empresa e público alvo, para ser precisa, precisa antecipar variados cenários que impliquem em demoras, lentidão ou, também, em interfaces que não sejam intuitivas. Sendo os stakeholders os norteadores do desenvolvimento, plataformas que não trazem a solução buscada de maneira rápida, limpa e prática, são descartáveis para o mercado. 

Outro ponto importante a se considerar neste público hiperconectado é a entrega de uma experiência. Ou seja, um aplicativo não é somente um passatempo ou um recurso a ser usado para sanar uma dificuldade, ele é uma ferramenta diária, que precisa responder com uma jornada clara, agradável e que, de brinde, proporcionará a fidelização do cliente com a empresa. Nesse percurso, ainda se deve oferecer o que há de melhor na tecnologia, com recursos modernos e atuais, o que representa um alto nível a ser aplicado de maneira simples e didática.

Com o surgimento dos super apps, que trazem, em um único ambiente, toda uma atmosfera operacional para os usuários, o desafio neste desenvolvimento é criar plataformas que tragam valor para quem for utilizar, tornando relevante o tempo aplicado em seu uso. Nessa convergência entre ambientes físicos e digitais, aqueles que conseguem elaborar um planejamento criterioso e que investigue minuciosamente cada detalhe de seu desenvolvimento, serão os que poderão surfar por esta tendência de maneira inovadora.

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