Polícia Civil localiza e prende um dos suspeitos de mandar matar blumenauense em Curitiba
A Polícia Civil do Paraná prendeu temporariamente um homem pelo homicídio do jovem blumenauense João Philip Gonçalves Nunes, de 23 anos, em Curitiba, na última sexta-feira (21). O suspeito preso, tem 19 anos e seria um dos mandantes do espancamento que levou o rapaz à morte.
O fato ocorreu na primeira semana de dezembro do ano passado, no bairro Cidade Industrial da capital paranaense, quando João teria ido buscar seu filho, por ter direito da guarda. A vítima estava acompanhado da mãe e do padrasto, que não puderam entrar na comunidade onde o homicídio ocorreu.
De acordo com a polícia, as investigações apontam que ao todo, seis pessoas estariam envolvidas no assassinado. Além do suposto mandante, a Polícia Civil já identificou outros dois suspeitos, sendo que um deles é a ex-mulher do blumenauense, Maria Eliza Moreira Martins, que tem 27 anos, ex-companheira de Nunes.
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Ainda conforme a Polícia Civil, outra pessoa identificada é um rapaz de 22 anos, que é o atual namorado de Maria Elisa. Os dois são investigados por homicídio qualificado e subtração de incapaz, já que estão foragidos e ainda sobre caem sobre estarem com a criança.
Família de Maria Eliza diz que não sabe paradeiro dela com a criança
O Mesorregional, que trouxe em primeira mão a notícia sobre esse bárbaro crime, também obteve com exclusividade uma entrevista com a família de Maria Eliza.
Os familiares da suspeitam alegam que o crime pode ter ocorrido por medo de que o menino pudesse ser molestado ao ficar com o pai e que por esse motivo traficantes de drogas não teriam aceitado a ida de João Philip para retirar a criança da sua mãe.
Apesar de afirmarem não terem contato com Maria Eliza desde a véspera do assassinato, eles afirmam que Maria jamais iria articular a morte de seu ex-companheiro, mas que estava com medo que o menino poderia ser abusado sexualmente, isso porque a criança teria relatado algo no passado.
A família da foragida ainda apresentou um boletim de ocorrência (BO) feito por Maria, contra seu ex-companheiro, justamente acusando ele de ter abusado da criança e que isso não é aceito por pessoas ligadas ao crime. Isso é negado pela família da vítima, que frisa que nada foi comprovado e que não se passa de um álibi de Maria para tentar justificar o crime e da tentativa de alienação parental, apesar do reconhecimento do BO.
Demais envolvidos
A Polícia Civil ainda segue investigando o caso a fim de identificar os demais envolvidos no crime, já que cerca de seis pessoas teriam participado da articulação e da execução do assassinato.
Vale lembrar que a mulher teve sua prisão temporária decretada por homicídio qualificado e subtração de incapaz e é considerada foragida da justiça.
A polícia não divulgou os dados do jovem preso, além de sua idade e tão pouco os dados do atual companheiro de Maria.
Foto em destaque: Divulgação / PCPR