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Polícia Militar atende a três ocorrências de violência doméstica nesta terça-feira (26) em Timbó

Pesquisa recente divulgada pela Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República, revela 98% da população brasileira já ouviu falar na Lei Maria da Penha e 70% consideram que a mulher sofre mais violência dentro de casa do que em espaços públicos no Brasil. A divulgação da Lei acabou contribuindo para o crescimento do número de denúncias, pedidos de informação e relatos de violência.

Ontem (26) pelo menos três mulheres foram vítimas de violência em suas próprias casas, em Timbó. Dois ex-companheiros e um filho agiram de forma violenta e com ameaças contra elas que receberam o auxílio da Polícia Militar (PM). Em dois casos quem cometeu o ato foi encaminhado para a Delegacia, já um acabou conseguindo escapar do flagrante delito.

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O primeiro caso aconteceu no final da manhã, na Rua Edmundo Bell, bairro Dona Clara, onde um Sr. de 67 anos estava ameaçando sua ex-companheira, de 53 anos, além de suas filhas, que já possuem medida protetiva contra o homem. Quando a PM chegou, pode constatar que suspeito ainda estava no local e todos foram encaminhados a Delegacia para serem tomadas as providências.

Por volta das 14h20min foi na Rua Rio de Janeiro, no bairro Capitais que policiais militares acabaram atendendo uma jovem de 19 anos, que mostrou as marcas de agressões que foram causadas pelo ex-namorado, de 21 anos, que acabou fugindo do local antes da chegada da polícia e acabou não sendo localizado.

 

Já no período noturno, por volta das 20h uma mãe, de 43 anos, relatou que foi ameaçada de morte pelo próprio filho, que tem 21 anos. Ela afirmou que queria representar queixa policial e se deslocou até a Delegacia, o jovem foi encaminhado pela PM.  Esse caso aconteceu na Rua Apiaká, no bairro Araponguinhas. Nenhuma identidade dos envolvidos foi divulgada pela Polícia Militar.

Toda vítima de violência doméstica pode procurara Central de Atendimento a Mulher, através do número 180, que foi criado em 2005, que presta de forma gratuita o serviço de proteção ás vítimas e ainda preserva o anonimato.  Autores de violência doméstica podem ser condenado à prisão, sendo que que uma decisão recente do Superior Tribunal de Justiça decidiu que é inviável substituir prisão por pena restritiva de direitos.

 

Foto: Marcos Santos / Usp Imagens

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