Policial militar da reserva é condenado por assassinar companheira em Itapema
O policial militar da reserva acusado de matar a própria mulher – uma policial civil -, em 2017, foi condenado nesta quinta-feira (20) durante sessão do Tribunal do Júri da comarca de Itapema. Somadas, as penas totalizam 20 anos de reclusão, inicialmente em regime fechado, por homicídio triplamente qualificado – feminicídio, motivo torpe e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima – e ocultação de cadáver.
Segundo a denúncia do Ministério Público (MP), o militar efetuou um disparo de arma de fogo em direção à cabeça da esposa, motivado por ciúmes e sentimento de posse em relação à vítima. O crime teria ocorrido dentro da residência do casal, durante o repouso noturno. Após matar a vítima, ainda de acordo com o MP, na madrugada do dia 6 de dezembro de 2017, o policial militar da reserva teria enterrado o cadáver na areia da praia de Taquaras, em Balneário Camboriú.
Desde 2017, o homem está preso no 12º Batalhão da Polícia Militar, em Balneário Camboriú e, com esta sentença, cumprirá sua pena em unidade prisional a ser definida.
A sessão do júri ocorreu na Câmara de Vereadores de Itapema, teve início às 9h, encerrou por volta das 23h e foi presidida pelo juiz Marcelo Trevisan Tambosi, da Vara Criminal de Itapema. Ao policial militar da reserva foi negado o direito de recorrer da decisão em liberdade, pelo fato de ter respondido ao processo preso preventivamente e diante da ameaça de atentar contra a própria vida, o que representa risco à aplicação da lei penal. O processo tramitou em segredo de justiça.
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