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Protesto de motoboys em Blumenau levanta polêmica sobre fiscalização e segurança

Uma manifestação de motoboys em Blumenau, realizada na Praça Victor Konder, mobilizou a atenção de autoridades e gerou debate sobre a fiscalização de itens de segurança obrigatórios. O ato, que teve forte tom político, acabou destacando questões regulamentares, como o uso de placa vermelha, antena preventiva contra cerol, colete refletivo, e mata-cachorro, além da obrigatoriedade de curso para exercício da profissão.

Embora as normas estejam previstas na legislação de trânsito, itens como a placa vermelha e o uso de bags não vinham sendo fiscalizados com rigor em Santa Catarina. Segundo o capitão Rodrigo Geraldo Siedschlag, do 10º Batalhão da Polícia Militar, não há registro de operações recentes voltadas à cobrança dessas exigências. “Acabaram gerando um fato que não existiu e chamando a atenção para algo importante, que é a cobrança da regularidade”, afirmou o oficial, destacando que a manifestação teria ocorrido sob boatos de um suposto “pente-fino”.

O ato gerou desconforto não apenas para a Polícia Militar, mas também para outros motoboys que trabalham de forma formal ou terceirizada. Um empresário do setor, que preferiu não se identificar, criticou a ação: “Poucos aderiram, e são quase todos entregadores de aplicativos. Isso foi mais uma manifestação ideológica que não representa a categoria. Temos compromisso com nossos clientes e famílias.”

A Polícia Militar, também possui a interpretação de que “alguém querendo manipular os motoboys” contra as autoridades. A mobilização também provocou debate em grupos de redes sociais, com algumas críticas pejorativas às autoridades, sobretudo aos policias da ROCAM (Rondas Ostensivas Com Uso de Motocicletas) destacando a divisão dentro da categoria sobre os objetivos e métodos do protesto.

Foto: Reprodução / Redes Sociais

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