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Responsável pelas obras onde dois trabalhadores morreram apresentou projeto de concessão do Parque Ramiro Ruediger

O sócio administrador da empresa Empreendimentos Hoteleiro Via Expressa Blumenau SPE Ltda – responsável pela obra de construção civil onde houve um soterramento de trabalhadores ontem (27) – é José Reinaldo Cury Figueiredo, empresário que apresentou há cerca de um ano, um projeto de revitalização através de uma concessão à iniciativa privada do Parque Ramiro Ruediger em oportunidade gerada pelo Programa Municipal de Parcerias Público-Privadas, criado através de uma lei sancionada pelo então prefeito Napoleão Bernardes.

O acidente de trabalho ocorreu quando os operários realizam trabalho braçal no fundamento para um muro de contenção a ser construído junto a um barrando de altura considerável, criado por conta da escavação através de serviços de terraplanagem para a edificação de um hotel. Os serviços de remoção de uma grande parcela de terra concretizado há poucos meses. Telas com plantação de capim foram utilizadas com intuído de evitar desmoronamentos.

A expectativa dos investidores era inaugurar o empreendimento no segundo semestre de 2020. O projeto de construção prevê 133 apartamentos e um investimento de R$ 25 milhões.

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O Notícias Vale do Itajaí fez contato com José Figueiredo afim de sanar algumas dúvidas quanto ao andamento da obra, da assistência das famílias das vítimas e também de outras três famílias, moradoras de residências acima do barranco, que precisaram abandonar seus lares por conta de risco de novos desmoronamentos e orientação da Defesa Civil, porém o empresário informou que tem outras prioridades no momento e que por enquanto só irá se manifestar através de notas. “Esse é um momento inoportuno, estou prestando atendimento às famílias das vítimas” afirmou Figueiredo por telefone.

A empresa emitiu uma primeira nota oficial ainda nesta quarta-feira quando afirmou que “lamenta profundamente o acontecimento e volta seus esforços para as pessoas e famílias envolvidas” e que no momento do acidente “estava sendo edificada a fundação para erguimento de um muro de proteção” e que a “obra possui todas as autorizações legais, alvarás e liberações técnicas”.

Hoje, numa segunda nota, a Empreendimentos Hoteleiro Via Expressa Blumenau, em papel timbrado da empresa Beluga, agradeceu o trabalho realizados pelo Corpo de Bombeiros e pelo SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), além da Defesa Civil e voluntários e reafirmou o compromisso do esclarecimento das causas do fato, e afirma colocar à disposição de autoridades seu corpo técnico e toda documentação necessária para realização da obra.

Algumas dúvidas ainda pairam no ar, por isso o NVI solicitará aos órgãos públicos respostas sobre o método de corte do terro que gerou um barraco naquela proporção através da ação humana e conversaremos com técnicos para entender o que de fato provocou o acidente.

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