SAMAE continua a deixar moradores desassistidos e sem recebimento de água por dias em Blumenau
As semanas de calor intenso em Blumenau têm sido marcadas por uma crise no abastecimento de água, evidenciando a falta de eficiência na gestão do SAMAE (Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto). Mesmo com a leve trégua proporcionada pela passagem de uma frente fria por Santa Catarina, os moradores de diversos bairros, alimentados pela ETA II, continuam sem receber o líquido vital.
Falta de Manutenção e Atendimento Precário
A população relata não apenas a falta de água, mas também a ausência de reparos em adutoras rompidas. Pontos críticos, como na Rua José Deeke, no bairro Escola Agrícola, e na Rua Roma, na Itoupava Norte, permanecem sem solução efetiva para vazamentos de água à dias. Além disso, os moradores denunciam a precariedade no atendimento, com chamadas que ultrapassam os 40 minutos em espera e frequentes quedas de ligação.
Desculpas Recorrentes, Soluções Ausentes
Os constantes problemas são justificados pelas autoridades do SAMAE com desculpas como alto consumo, turbidez pós-chuvas, queima de bomba de captação ou manutenção preventiva. No entanto, a falta de efetividade nos reparos e a repetição dos mesmos pontos de adutoras rompidas evidenciam a falta de seriedade e eficiência no serviço prestado.
Prejuízos para a População e Empreendedores
Empreendedores blumenauenses, incluindo restaurantes, enfrentam prejuízos periódicos, sendo obrigados a adquirir bombonas de água mineral para garantir o funcionamento básico, como o uso dos banheiros. A população de bairros como Fortaleza, Tribess, Nova Esperança, Salto, Escola Agrícola, Salto do Norte, Itoupavazinha, Velha e Itoupava Central sofre com a situação grave e recorrente.
A crise no abastecimento destaca a necessidade urgente de ações eficazes por parte do SAMAE, evidenciando a falta de comprometimento com o bem-estar da população. A troca de quem vai sentar na cadeira, as desculpas, os casos de corrupções investigados pela Polícia Civil e Ministério Público e uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) sem efetividade na Câmara de Vereadores evidenciam ainda mais essa crise e a falta de atenção eficaz por parte do Executivo blumenauense.