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Sem greve! Trabalhadores do transporte coletivo de Blumenau aprovam proposta de acordo salarial

Em duas sessões realizadas na manhã e na tarde desta quarta-feira (31), os trabalhadores do transporte coletivo de Blumenau aprovaram por unanimidade a nova proposta de acordo para a Campanha Salarial 2024/2025. A Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) será renovada, trazendo avanços significativos nas condições de trabalho e salários da categoria.

A proposta garante um reajuste salarial de 5,70%, que compreende a reposição integral da inflação do último período (INPC de 3,70%) acrescido de 1,93% de aumento real. Com isso, o menor salário da categoria passará de R$ 1.800 para R$ 1.917, representando um reajuste total de 6,50%, sendo 2,70% de aumento real.

O Auxílio Alimentação será ajustado dos atuais R$ 1.210 para R$ 1.290 de julho a novembro de 2024, e para R$ 1.320 de dezembro de 2024 a junho de 2025, correspondendo a 9,09% de reajuste total, sendo 5,20% de aumento real. O pagamento extra no auxílio alimentação de dezembro aumentará de R$ 550 para R$ 600, um reajuste total de 9,09%, com 5,20% de aumento real.

O Auxílio Creche subirá de R$ 350 para R$ 400, um reajuste total de 14,29%, sendo 10,21% de aumento real. A cobertura do Seguro de Vida e Invalidez aumentará de R$ 10 mil para R$ 12 mil, correspondendo a 20% de reajuste total, com 15,72% de aumento real.

A CCT incluirá uma nova cláusula garantindo que a empresa custeará o Exame Toxicológico previsto na legislação a cada 2,5 anos para todos os motoristas. Além disso, os terminais do Aterro e da Fonte receberão containers que abrigarão as salas de repouso, com um prazo máximo de seis meses para a implementação.

As reuniões mensais serão retomadas para debater pontos operacionais e questões do dia a dia, promovendo uma comunicação constante entre trabalhadores e empresa.

Desconto do Dia de Protesto/Paralisação

A empresa se comprometeu a realizar o pagamento dos valores do dia descontado pela paralisação (dia + DSR). A contrapartida será a reposição de 3 horas por trabalhador, distribuídas em dois dias de 1,5 horas cada, durante a vigência de um ano da CCT. Este acordo também liquidará o dissídio coletivo sobre a paralisação, encerrando discussões sobre a “jornada de lutas” e ações judiciais relacionadas às horas extras.

Foto: Divulgação / Sindetranscol

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