Sete réus são pronunciados por homicídio qualificado e crimes conexos
Sete pessoas foram pronunciadas por homicídio qualificado e outros crimes relacionados ao assassinato de um empresário do ramo de marmoraria, ocorrido em 22 de fevereiro de 2024, em Brusque, Vale do Itajaí. A decisão foi tomada nesta semana (21/1) pela Vara Criminal da comarca de Brusque.
De acordo com o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), o caso começou como uma investigação de desaparecimento. A vítima havia saído de casa sozinha para realizar o orçamento de um túmulo em Vidal Ramos (SC) e nunca retornou. Durante as diligências, foi descoberto que ele havia sido sequestrado, assassinado e seu corpo ocultado em uma área de mata entre Brusque e Canelinha.
Conforme a denúncia, o crime teria sido motivado por um suposto caso extraconjugal entre a esposa da vítima e um dos réus. Os acusados teriam planejado minuciosamente o assassinato, cavando uma cova em um local isolado dias antes do ocorrido.
No dia do crime, a vítima foi atraída para uma emboscada em Vidal Ramos, onde foi ameaçada com uma arma de fogo, amarrada e colocada no porta-malas de seu próprio veículo. Posteriormente, foi transferida para outro carro e levada à área de mata, onde foi brutalmente agredida antes de ser enterrada. O corpo foi localizado quase quatro meses depois, em 15 de junho de 2024, em estado avançado de decomposição, impossibilitando a determinação exata da causa da morte.
Os réus incluem a esposa da vítima, o suposto parceiro extraconjugal e cinco homens que participaram do planejamento e execução. Todos foram pronunciados por homicídio qualificado, por motivo torpe, emboscada e surpresa, além de outros crimes como ocultação de cadáver, porte ilegal de arma de fogo e furto.
A prisão preventiva dos acusados foi mantida, com o direito de recorrer em liberdade negado devido à gravidade dos fatos e ao risco de reiteração criminosa. A decisão de 1º Grau ainda está sujeita a recursos, e o processo segue em sigilo.
Foto: Mesorregional / Divulgação
