Site francês que originou ataques contra repórter diz que informações são falsas. Coronel no Exército Brasileiro passou a comandar a Comunicação Global do governo Bolsonaro a partir de hoje (11)
O site francês Mediapart desmentiu na tarde desta segunda-feira (11), em português, as acusações repercutidas pelo site Terça Livre e compartilhadas pelo presidente Jair Bolsonaro neste domingo (10), na rede social Twitter. Também através do Twitter, o portal francês disse se solidarizar com Constança e deixou claro que o fato não retrata a verdade.
O conteúdo que ataca uma jornalista do Estadão diz respeito à cobertura jornalística sobre as movimentações suspeitas do ex-assessor do filho do presidente, Fabrício Queiroz. No entanto, o vídeo é uma edição e contém informação falsa.
“As informações publicadas no ‘club de Mediapart’, que serviram de base para o tweet de Jair Bolsonaro, são falsas. O artigo é de responsabilidade do autor e o blog é independente da redação do jornal”, diz a publicação.
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Desde manhã de hoje, o assunto ficou entre os Trending Topics do Twitter acompanhado com a hashtag #BolsonaroéFakeNews. Foi mais uma polêmica gerada por publicação nas redes sociais do presidente da República. Para a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e para a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), a publicação de Bolsonaro demonstra seu “descompromisso com a veracidade dos fatos”. Além disso, é uma forma de usar sua posição como presidente para tentar “intimidar veículos de mídia e jornalistas”.
Após mais essa polêmica, o governo anunciou o ex-chefe da assessoria de imprensa do Exército, o coronel Didio Pereira de Campos, no comando da estrutura “Comunicação Global” responsável pelas mídias digitais e pela comunicação oficial do Palácio do Planalto. A decisão já foi publicada no Diário Oficial da União em despacho assinado pelo ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni. A mudança ocorreu poucos dias depois do presidente também compartilhar um vídeo com imagens obscenas, filmado durante o Carnaval de rua.
Foto: Reprodução / Twitter