Submarino argentino desaparecido tentou contatar Marinha
O Ministério da Defesa da Argentina informou na noite desta sábado (18) que foram detectadas sete chamadas de satélite realizadas para diferentes bases, que podem ser do submarino militar ARA San Juan, desaparecido com 44 tripulantes no Atlântico Sul. Segundo um comunicado oficial divulgado pelo governo, as chamadas não chegaram a se completar com as bases da Marinha, o que “indicaria que a tripulação tenta restabelecer contato”.
“Com a colaboração de uma empresa norte-americana especializada em comunicação por satélite, trabalha-se agora para determinar a localização precisa do emissor dos sinais, supondo que poderia se tratar do submarino que leva a bordo 44 tripulantes”, diz o texto.
De acordo com a nota, as chamadas foram realizadas entre às 1h52 e 15h42. As tentativas duraram entre 4 e 36 segundos. “A última posição conhecida do ARA San Juan é na área de operações do Golfo San Jorge, a 240 milhas náuticas [da costa argentina], o equivalente a 432 quilômetros”, acrescenta.
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A última informação do submarino foi registrada na madrugada da última quarta-feira (15). O submarino, de origem alemã, tinha partido na segunda-feira (13) do porto de Ushuaia e se dirigia de volta para sua base, na província de Buenos Aires.
A Marinha da Argentina, trata como principal hipótese um problema no equipamento de comunicação do submarino. Segundo o protocolo, em caso de falha nesse equipamento, o submarino deve subir à superfície para viabilizar o contato visual.
Todas as estações no litoral atlântico do país estão em alerta para possíveis frequências de transmissão do submarino, que deveria informar sua posição a cada 28 horas.
Em sua conta no Twitter, o presidente da Argentina, Mauricio Macri, afirmou que o governo está empenhado em usar todos os recursos internacionais para localizar o submarino o mais rápido possível.
Além disso, além dos recursos aéreos e marítimos da Argentina, uma aeronave da agência espacial norte-americana NASA sobrevoou parte do Atlântico Sul. Já os governos do Brasil, Chile, Uruguai e Peru ofereceram assistência, assim como o Reino Unido e África do Sul. O Brasil enviou três navios da Marinha e disponibilizou dois aviões da Força Aérea Brasileira (FAB).
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