DestaquesPolítica

Suplente a deputado estadual é expulso do PRD e vaga de Egidio Ferrari na Alesc está aberta

O suplente a deputado estadual pelo então PTB, que agora é PRD (partido que elegeu o delegado Egidio Ferrari como deputado estadual em 2022), Silvio Cardoso Junior, foi expulso do partido nesta quarta-feira (18). A expulsão aconteceu durante reunião do diretório nacional do partido às 12h, e a informação foi obtida com exclusividade pelo Mesorregional.

Ferrari foi eleito em 2022 com 34.912 votos, enquanto Cardoso Junior, pastor e primeiro suplente, obteve 14.748 votos. No entanto, o partido identificou infidelidade partidária por parte de Cardoso Junior nas eleições municipais desse ano, em Camboriú, onde o pastor é vice-prefeito e, por unanimidade, decidiu pela desfiliação do suplente. Essa decisão abre caminho para a vaga de Ferrari, que acaba de ser diplomado como prefeito de Blumenau nas eleições de 2024, e pode ser preenchida pelos próximos suplentes da legenda.

De acordo com as regras do partido, a vaga poderia ser ocupada por Jonata Mathias Mendes, de Lages, que obteve 4.169 votos nas eleições de 2022 e tem domicílio eleitoral na cidade, ou ainda por Luiz Carlos Sales, de Joinville, que conquistou 3.300 votos.

O Mesorregional apurou que a notificação da desfiliação já foi enviada para a Assembleia Legislativa de Santa Catarina, e o diretório estadual do Partido Renovação Democrática está avaliando os trâmites a serem seguidos, com a intenção clara de não permitir que Cardoso Junior assuma o cargo de deputado.

A situação deve continuar sendo acompanhada, visto que a vaga de deputado é de grande importância para o partido, e novos desdobramentos podem ocorrer nos próximos dias.

Atualização

No momento em que o Mesorregional divulgou a expulsão de Silvio Cardoso Junior do PRD, o suplente a deputado estadual tomava posse na Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc). Durante a cerimônia, ele fez seu discurso e foi recebido pelos outros deputados estaduais. No entanto, a situação ainda está longe de ser resolvida, pois o ato de posse é administrativo e depende da confirmação e consolidação pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SC).

De acordo com o diretório estadual do PRD, a infidelidade partidária de Cardoso Junior foi oficialmente comunicada ao TRE. Agora, o futuro da sua posse como deputado será decidido no Judiciário. O partido, que já anunciou sua intenção de contestar judicialmente a situação, busca garantir que a vaga não seja ocupada por Cardoso Junior, mas por outro suplente da legenda.

A disputa está apenas começando, e novos desdobramentos devem acontecer nas próximas semanas, com o acompanhamento das decisões do TRE, que decidirá a legalidade da posse de Cardoso Junior.

Foto: Divulgação / Alesc

error: Conteúdo Protegido !!