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Tragédia na Índia e na Coreia do Sul. Entenda as duas situações:

Tragédia em Seul

Neste sábado (29), 154 pessoas morreram esmagadas durante um tumulto em uma celebração de Halloween ou Dia das Bruxas, na Coreia do Sul. Segundo autoridades locais, a maioria das vítimas são jovens na faixa dos 20 anos, que estavam fantasiados e prontos para celebrar a data nos bares, boates e restaurantes do distrito de Itaewon, em Seul.

A comemoração é tradição na região e era a primeira vez que ocorria após o término da pandemia. Entretanto, o que devia ser um momento de diversão se tornou uma cena caótica com diversas vítimas. Por lá, as ruas são estreitas e íngremes o que facilitou a trajédia. Ainda não há confirmação sobre o que de fato aconteceu, mas autoridades e testemunhas, relatam que uma multidão se juntou em uma via estreita o que gerou o tumulo e várias pessoas foram esmagadas e pisoteadas.

Resgate
Segundo a CNN Brasil, “a rua ficou cheia de pessoas gritando por ajuda enquanto os trabalhadores de emergência procuravam desesperadamente retirar corpos presos e atender pessoas espalhadas pelo chão. Familiares e amigos buscavam desesperadamente notícias de entes queridos em centros comunitários transformados em instalações para pessoas desaparecidas. Pelo menos 90% das vítimas tinham sido identificadas até o meio-dia deste domingo, disse o Ministério do Interior”.

O presidente Yoon Suk-yeol declarou um período de luto nacional e designou o popular distrito de Itaewon, em Seul, como zona de desastre após a tragédia de sábado à noite.

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Tragédia na Índia

Na noite deste domingo (30), uma passarela sobre o rio Machchhu, na cidade de Morbi, na Índia, desabou enquanto dezenas de pessoas aproveitavam as festividades do feriado no local. As vítimas caíram cerca de 10 metros de profundidade, até o momento foram registradas 134 mortes, sendo que muitas das vítimas eram crianças e mulheres.

Imagens gravadas no local, mostraram um grupo de jovens tirando fotos enquanto outros tentavam balançar a ponte, poucos instantes antes dos cabos cederem e as pessoas caírem no rio.

A CNN Brasil publicou um relato de uma das testemunhas: “As pessoas estavam penduradas na ponte após o acidente, mas escorregaram e caíram no rio”, disse Raju, uma testemunha ocular que deu apenas um nome. “Não consegui dormir a noite inteira porque ajudei na operação de resgate. Trouxe muitas crianças para o hospital”.

A ponte havia passado a pouco por uma manutenção, e havia sido reaberta para a comemoração do feriado. A polícia registrou um processo criminal contra as pessoas responsáveis pela renovação e gestão da ponte. Além disso, o Governo nomeou uma equipe responsável pela investigação do caso.

O grupo Oreva, fabricante de eletrodomésticos de Gujarat, conhecido por seus relógios Ajanta, foi responsável pela manutenção da ponte por 15 anos, disse Sandeepsinh Zala, diretor do município de Morbi.

“Eles não nos deram nenhuma informação de que estavam reabrindo a ponte”, disse Zala. “Nós não emitimos nenhum certificado de aptidão para eles.”

A ponte para pedestres tem 1,25 m de largura e se estende por 233 m conectando o hotel histórico Darbargadh Palace e a cidade. Foi construído em 1877, quando a Índia era uma colônia britânica.

Fonte: CNN Brasil, Correio Braziliense, G1 e Portal Uol.
Foto: Getty Images/Lee Jin-Man/AP/dpa/picture alliance.

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