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Tribunal Regional Eleitoral aciona Polícia Federal para investigar fake news em Santa Catarina

O presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina (TRE-SC), desembargador Ricardo Roesler, requisitou na tarde desta quarta-feira (10) abertura de inquérito junto à Polícia Federal (PF) para haver investigação por conta do número de produtores e disseminadores de fake news (notícias falsas), na internet, redes sociais e aplicativos de mensagens, contra a Justiça Eleitoral no primeiro turno das eleições deste ano, em especial em relação à confiabilidade do sistema eleitoral, com o intuito de gerar tumulto no processo eleitoral.

“Os produtores e disseminadores de fake news, inclusive de outros estados, que atacam com mentiras a Justiça Eleitoral e o processo eletrônico de votação, serão investigados pela Polícia Federal”, afirmou o juiz. “O mundo vive um déficit de confiança que vem alimentando intolerância, ódio, polarização e populismo, fatos que se refletem neste momento. O direito de manifestação não é absoluto, e não pode servir de instrumento à desestabilização social”, observou o presidente do TRE-SC no ofício encaminhado à superintendente regional da PF no estado, Paula Dora Aostri Morales.

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Além disso, o dirigente do Roesler demonstrou estar indignado com as tentativas de descrédito por meio da distorção da verdade. “Precisamos atuar firmemente, a fim de coibir essas nefastas práticas que ofendem não apenas a Justiça Eleitoral, mas, sobretudo, o Estado Democrático de Direito, que está sendo lesado. É preciso agir para restabelecer a paz social, que se viu, e se vê, ameaçada por ações irresponsáveis daqueles que imaginam que seus atos não terão consequências, divulgando, sem checar as fontes e a veracidade das notícias, imagens e áudios”, afirmou o magistrado.

Segundo as informações divulgadas, a Justiça Eleitoral já identificou elementos e fontes produtoras e disseminadoras de notícias falsas, inclusive fora de Santa Catarina, que foram repassados à Polícia Federal, com vistas à apuração das condutas apontadas e à identificação dos responsáveis. Vale lembrar, que podem ser investigadas, pessoas que repassam e compartilham esse tipo de informação sem checar a veracidade.

 

Foto: Divulgação / Wikimedia

 

 

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